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1° Desafio de Remo Virtual, Federação de Brasília aposta na realidade virtual


Uma nova era virtual começa para o remo com a nova proposta de competição indoor que promete levar a modalidade para dentro dos jogos virtuais e e-sports. O primeiro desafio de Remo Virtual acontece em Brasília e a proposta vem da empresa Competições Virtuais Brasileiras(CVB). O evento vai acontecer no Crossroiwng no dia sete de julho. As provas têm distâncias variadas conforme a categoria de idade de cada atleta.

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A grande diferença entre as competições virtuais da modalidade e o remo indoor é a integração com o software EXR. Para Schubert Abreu, dono da empresa Competições Virtuais Brasileiras, a gamificação da competição e a interação com o software faz com que o estímulo da prática da modalidade indoor aumente e ainda explica que tem a possibilidade de se tornar algo global, uma vez que a disputa pode ser realizada em tempo real com vários atletas no mundo.

"O primeiro Desafio Brasília de Remo Virtual será um evento de energia, força e resistência de nossos atletas. Vamos combinar a mais tecnologia de ponta digital à tradição do remo olímpico indoor. Estamos ansiosos para assistir a uma competição num ambiente virtual inovador que coloca o remo no cenário de ponta da tecnologia. Temos certeza de que os atletas irão vibrar nesse novo formato de competição e que vamos ter regatas virtuais cada vez mais participativas," afirma Lilia de Oliveira, Presidente da Federação de Remo de Brasília.

A promessa é que a experiência do competidor será mais realista e enriquecida pelo EXR. Este é o primeiro evento de remo virtual que acontece na América do Sul e os competidores de Brasília vão descobrir em primeira mão como será interagir com este novo software e entrar no mundo do esporte virtual.

Conforme a empresa CVB, que detém a exclusividade de uso do software na América Latina, "o EXR se tornou um dos principais aplicativos de remo do mundo. O aplicativo de remo indoor transporta os remadores para locais icônicos de regata, incluindo o Lago Bled e Henley-on-Thames. Ele fornece estatísticas detalhadas de desempenho e opções de treinamento gamificadas, levando a experiência de treino virtual a níveis sem precedentes de engajamento. Este ângulo inovador é de interesse para as Competições Virtuais Brasileiras, uma vez que visa transformar a maneira como os brasileiros vivenciam os esportes".

Endossado pela World Rowing o EXR promete ser um diferencial em competições de remo indoor e levar a modalidade para a realidade virtual, já bem comum em outros esportes, e ser mais um passo para que os jogos eletrônicos cresçam junto ao movimento olímpico.

GPA, o clube mais antigo do Brasil, volta aos treinos!


O Clube de Regatas Guaiba Porto Alegre, o GPA, a instituição de remo mais antigo do Brasil em atividade, volta aos treinos! A garagem de barcos estava fechada desde o meio de maio devido à maior tragédia ambiental da história do Rio Grande do Sul, que afetou 96% do estado e deixou quase 100 mortos, desalojando famílias e impactando toda a comunidade do remo gaúcho.

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Após as águas do Rio Guaíba finalmente baixarem em junho, a equipe pode voltar ao clube, mas o cenário era desolador. A garagem estava muito suja e todo o material comprometido. Chegou o momento de atletas, dirigentes e comissão técnica se unirem para um mutirão de limpeza de material, barcos, pesos, paredes e a retirada de muita lama das dependências da sede náutica do GPA.

Hoje, 03 de julho, foi a comemorada volta aos treinos! Nem o frio assustou os atletas que fizeram o que sabem fazer de melhor: remar! "GPA é o mais antigo do Brasil e está dando a volta por cima!", comemora o técnico João Gonçalves. "Tivemos uma boa adesão de atletas que vieram ao clube hoje de manhã e ainda temos mais uma turma que virá de tarde", conclui o treinador.

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Mas nem tudo é comemoração. A equipe do GPA sabe que a batalha está sendo vencida, mas longe de terminar. A enchente deixou um rastro de destruição: 90% dos barcos estão quebrados e a rampa de acesso ao Rio Guaíba está inutilizável e precisa ser reconstruída para que os atletas possam colocar seus barcos na água. Os treinamentos seguem em terra, no ergômetro e na sala de peso.

O clube guarda parte da história do remo gaúcho e brasileiro dentro de suas dependências, são mais de 100 anos de história para contar e a volta das atividades e dos treinos é um passo enorme em um longo caminho de recuperação. Para quem quiser ajudar o GPA com doações e superar este momento difícil, o pix do clube é O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Fepar: Jovens atletas recebem os prêmios de melhores do ano no estado


Dois jovens remadores receberam o troféu de melhores da temporada e garantem que querem mais! Os remadores Mauricio de Souza Rocha (Clube do Remo) de 16 anos e a atleta Ana Gabriela Monteiro Barbosa (Paysandu) de apenas 15 anos foram os campeões dos dois principais prêmios esportivos do estado do Pará pelos excelentes resultados na temporada 2022.
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Mauricio ganhou a 32ª edição do Troféu Camisa 13, oferecido pela emissora RBA TV, filiada ao Grupo Bandeirantes. O prêmio é decidido por votação popular em diversas modalidades esportivas. " Foi um incentivo muito grande para continuar na carreira esportiva, estou voltando de uma lesão no joelho! Fui o remador que mais pontuou no campeonato do ano passado e pretendo ganhar novamente este ano", afirma o atleta.

O Troféu Camisa 13, oferecido pela RBA TV premia os atletas, clubes e instituições que se destacam no cenário esportivo do Pará, nas modalidades do esporte amador ou olímpico e no Campeonato Paraense de Futebol. Já foram entregues 633 troféus, entre atletas, árbitros, técnicos, preparadores físicos, dirigentes e personalidades.

Ana Gabriela venceu a 30ª edição do Troféu Rômulo Maiorana, concedido pela TV Liberdade, filiada da Rede Globo do Pará. Os bons resultados no Campeonato Brasileiro de Remo e nos Jovens Talentos do ano passado renderam à jovem atleta o reconhecimento da banca de jurados que decide os ganhadores das 20 categorias da premiação. "Foi uma grande emoção. Eu sou das Ilhas das Onças e para nós, essa premiação é muito grande. Quem mora nas ilhas sabe que não temos muitas oportunidades", explica a remadora.

Ana Gabriela Monteiro Barbosa: Quando a jovem Ana Gabriela começou a ter aulas da modalidade na Tuna Lusa, nunca imaginou que quatro anos mais tarde o esporte a levaria tão longe. Atleta do Paysandu, iniciou por mera curiosidade e incentivada por uma vizinha que morava em sua rua. A mãe da remadora perguntou se ela e a sua irmã gostariam de ingressar na modalidade e as duas aceitaram o desafio!

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Depois de um acidente que quase custou a vida da atleta, Ana ficou algum tempo sem remar, mas com o convite do Paysandu, a remadora voltou aos treinos e começou a competir. "Meu barco virou e tiveram que chamar o socorro para me buscar. Estava em canal, sozinha e sentia que a água me levava para mais longe. Depois disso, fiquei com medo, mas o Paysandu me acolheu", conta emocionada Ana.

Uma vez treinando no novo clube, a remadora conquistou a medalha de bronze no dois sem timoneiro júnior, no Campeonato Brasileiro de Remo, realizado na Lagoa Rodrigo de Freitas, e o segundo lugar, remando o mesmo barco, nos Jovens Talentos Unificado, que aconteceu em Porto Alegre, na temporada passada. "A minha maior conquista foi a medalha do brasileiro, porque era o sonho da minha irmã, Ane. Ela queria muito uma medalha da competição. Remamos juntas a prova e este ano vamos competir novamente, mas agora eu quero a de ouro", conta e planeja a jovem atleta.

Com muitos sonhos, Ana Gabriela treina com o objetivo de chegar à Seleção Brasileira de Remo e ir para os Jogos Olímpicos um dia. "Quero competir mais, treinar mais e ser campeã. Ano passado consegui me destacar e, este ano, quero ir além com o meu clube. A maior lição que o esporte me ensinou foi a trabalhar em equipe. Pensar no coletivo", afirma determinada a remadora.

Mauricio de Souza Rocha: Por causa de uma apresentação em sua escola que introduzia o esporte, o estudante resolveu tentar a modalidade no Clube do Remo. A sua maior incentivadora é a sua mãe que leva o jovem remador todos os dias para treinar e aproveita para aprender o esporte também! O atleta precisa de muita determinação para continuar na modalidade, já que todos os dias ele tem uma jornada de mais de uma hora até a sede náutica onde treina.

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Mauricio afirma que sua maior vitória no remo foram as duas provas de single skiff que ganhou no ano passado no estadual. "Uma na minha categoria e outra acima. Me sinto livre, é o meu barco predileto entre todos", afirma o remador. Apesar de ter sido o atleta que mais pontuou no Campeonato Paraense do Ano passado, o estudante sonha com mais. "Infelizmente, eu não pude ir ao Brasileiro e Jovens Talentos em 2023. Esse ano, estou treinando para ir. Quero me destacar nacionalmente, ser notado. Sonho com a Seleção Brasileira".

Sonhos, planejamento e muito treino. Esta tem sido a rotina do jovem Mauricio, que se prepara para mais na Temporada de 2024. O jovem remador afirma que a maior lição que aprendeu no esporte foi tratar as pessoas com respeito. "A rivalidade fora da água é desnecessária", afirma o remador. Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, com a lesão no joelho e a jornada diária de uma hora para chegar no clube, o remador não pensa nas dificuldades e segue em frente.

Ana Gabriela e Mauricio são dois jovens atletas que representam o espírito guerreiro de remadores da região norte do Brasil, que superam dificuldades e mesmo com a pouca idade já são determinados, com um potencial e resiliência gigantes. A base vem muito forte no Pará!

Seleção Brasileira: A grande lição de vida de Evaldo Mathias Becker e Piedro Xavier


Em carta resposta para a CBR, a World Rowing lamenta a decisão e espera que em breve possam ajudar e trabalhar com os nossos atletas Evaldo Mathias Becker e Piedro Xavier. A Confederação, com o endosso no Comitê Olímpico Brasileiro, entrou com o pedido para que os remadores da Seleção Brasileira pudessem competir em Paris 2024.

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O pedido foi baseado no conceito de Olimpismo e de ajuda humanitária que os nossos atletas apresentaram durante a maior tragédia ambiental da história do Rio Grande do Sul, que fez com que os remadores desistissem de competir pela vaga olímpica para ajudar famílias gauchas atingidas pelas enchentes.

Em trecho da carta o Presidente da World Rowing afirma: "Simpatizamos profundamente com o impacto devastador das inundações sobre Evaldo, Piedro, suas famílias e a comunidade brasileira de remo em geral. A decisão deles de ficar e apoiar seus entes queridos e membros da comunidade, em vez de perseguir seus objetivos olímpicos sonhos, encarna verdadeiramente o espírito de altruísmo, solidariedade e os valores fundamentais do Movimento olímpico. Lamentavelmente, por mais que admiremos e respeitemos a sua escolha corajosa e o espírito exemplar que demonstraram, não podemos conceder vagas de cotas adicionais para Paris 2024. O processo de qualificação olímpica é rigoroso e mantém sua integridade é crucial para a justiça e a credibilidade dos Jogos".

Os remadores da Seleção Brasileira de Remo, Evaldo Mathias Becker e Piedro Xavier, desistiram dos sonhos olímpicos para permanecer no Rio Grande do Sul, depois que fortes chuvas devastaram 96% do estado, dados da Defesa Civil. O estado foi inundado por chuvas torrenciais desde o final de abril que persistiram até a metade de maio; mais de meio milhão de pessoas estão desabrigadas e 147, segundo a última contagem, perderam a vida.

>> Leia aqui o documento da World Rowing na íntegra

Os atletas, que competiram juntos no double skiff masculino peso leve no pre- olímpico realizado no Rio de Janeiro em marco, esperavam participar da próxima fase de qualificação para as Olimpíadas em Lucerna, Suíça, ocorrida no final do mês de maio. A categoria foi retirada do programa dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, fazendo de Paris sua última chance de classificar seu barco na categoria.

Mas os remadores se juntaram a outros atletas da modalidade e pessoas de todo o Brasil que distribuíram ajuda e usaram barcos para salvar vizinhos, desconhecidos e animais de estimação abandonados. "A nossa prova está aqui agora. Não poderia viajar e deixar a minha filha em um abrigo", afirmou Evaldo em entrevista para a BBC.

Evaldo e Piedro estavam na fase final da preparação para o Lucerna, mas foram diretamente afetados quando as enchentes atingiram o Grêmio Náutico União, clube em que estava o barco dos atletas, na capital Porto Alegre. Os remadores treinaram até a véspera das chuvas, quando toda a tragédia começou.

“Nosso centro de treinamento foi muito afetado, perdemos nosso barco, remos e vários outros equipamentos essenciais para nossa preparação e diante disso nosso foco mudou, passou a ajudar o povo gaúcho, nosso povo. Tomamos muita consciência do tamanho da catástrofe que estávamos enfrentando aqui no Rio Grande do Sul, vendo milhares de famílias desabrigadas, pessoas sendo resgatadas em meio às enchentes, crianças, amigos, familiares, todos sofrendo muito. Foi nesse momento que decidimos ficar”, explicam os remadores.

A dupla, juntamente com outros oito remadores, trabalhou sem parar para ajudar nos esforços de socorro – embora alguns deles tenham perdido tudo nas enchentes. “Estamos resgatando vítimas, animais, ajudando famílias em situação de rua e com a logística das doações”, explica Evaldo. “É muito doloroso e triste ver nossos familiares e amigos passarem por isso, pessoas perdendo completamente tudo o que tinham, essa enchente devastou todo o nosso estado, levando sonhos, planos e vidas".

“A enchente também tirou nosso sonho, nossas expectativas e esperanças. Foi difícil decidir, mas estamos tranquilos com a nossa decisão e focados em ajudar e servir o nosso povo”, afirma Piedro

A lição de vida de Evaldo e Piedro vai muito além das raias de remo. A CBR está ao lado de seus atletas na decisão dos mesmos e lamenta que a tão sonhada vaga não veio para Paris 2024.


Imagens: CBR/Satiro Sodré

ARQUIVOS PARA DOWNLOAD
Download this file (Letter_Brazilian Rowing Federation_JCR.pdf)Carta da World Rowing para a CBR

Marcos dos Reis Coelho: O Carioca mais pernambucano no remo brasileiro


Com apenas 25 anos, Marcos dos Reis Coelho, mais conhecido como Carioca, sabe enfrentar desafios que vão muito além das raias de remo. O jovem treinador da equipe do Sport Recife conheceu a modalidade por um projeto social que se apresentou em sua escola quando ele era ainda um adolescente. "O Eric Matheus Silva conheceu o esporte da mesma maneira que eu, chegamos a remar no mesmo barco", explica o técnico.

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Hoje, Marcos é o treinador responsável pela classificação do quatro com timoneiro misto PR3 para os Jogos Paralímpicos de Paris na última regata qualificatória que aconteceu em maio na raia Rotsee em Lucerna, Suíça. "Classificar o barco foi a minha melhor experiência no Remo até hoje", afirma Carioca.

A história de Marcos na modalidade começa quando o então adolescente se muda do Rio de Janeiro para Pernambuco. Apesar do apelido Carioca e de ter nascido na capital carioca, carrega um autêntico sotaque pernambucano. Como remador, chegou a ser campeão da Copa Norte Nordeste e Brasileiro. No campeonato nacional, ainda possui uma medalha de bronze. Em 2018, com apenas quatro anos de remo, foi considerado o melhor remador do estado.

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Enquanto remava, Marcos nunca abandonou os estudos. Assim que passou para a faculdade de Educação Física, recebeu o convite da equipe de para-remo do Sport Recife para treinar os atletas. O jovem estudante não pensou duas vezes e aceitou desafio, e começou então a sua transição entre remador e técnico. "Eu acredito que meu primeiro obstáculo à frente da equipe foi fazer os remadores, que treinavam comigo, confiarem em mim, na minha liderança. Até bem pouco tempo, estava competindo no barco com eles", explica Carioca.

O primeiro a ter que passar de colega de barco para atleta foi o próprio Eric Silva, que foi um dos integrantes do quatro com timoneiro classificado para Paris 2024. A guarnição conta com outro atleta pernambucano que começou a remar com Carioca: Gabriel Mendes. O remador tinha parado de remar na época em que Marcos assumiu a equipe do Sport e voltou por convite do treinador.

Quatro com determinação! No ano passado, após ter se tornado campeão brasileiro de para-remo como treinador à frente da equipe do Sport, Marcos foi convidado pela presidente da CBR, Magali Moreira, para ser membro integrante da Comissão Técnica da Confederação e responsável pelo Quatro com Timoneiro Misto PR3. "O maior desafio foi que ninguém de fora acreditava no barco. Fizemos um trabalho, onde eu busquei a confiança dos remadores e a harmonia entre eles. Para mim, como técnico, essa é a minha base para desenvolver o trabalho necessário", afirma Carioca.

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Quem assistiu às provas em Lucerna e à classificação do barco brasileiro entende que a filosofia de Carioca trouxe frutos. São quatro atletas que, juntamente com o treinador, vão para a sua primeira Paralimpíada. O único com experiência nos Jogos é o timoneiro Juscelino Silva, que firma que nunca duvidou da capacidade e da classificação do barco.

Considerado pelos atletas como o quinto integrante do quatro com, Carioca se prepara para o maior desafio de sua carreira até o momento: os Jogos Paralímpicos de Paris! " Eu e os atletas do barco tínhamos uma estratégia para conquistar a qualificação. Agora chegou o momento de treinarmos e explorarmos todo o potencial da equipe e de cada atleta durante os campos de treinamento", afirma o técnico.

O Quatro com Timoneiro PR3 MIsto está treinando na raia olímpica da USP neste momento. A previsão é que estes encontros sejam feitos em duas datas e a segunda vai até bem próxima ao embarque para que os atletas possam treinar juntos e os ajustes finais na guarnição e conjunto do barco sejam realizados. "Vamos surpreender", afirma Marcos.

Ao mestre com carinho: "Quando eu ainda estava remando, eu tive um curto período fora do Sport. Treinei no Náutico Capibaribe com alguns outros atletas. Foi lá que conheci o Juca, que era o treinador do clube na época. Foi com ele que aprendi a amar o remo. Ele é um mestre que jamais vou deixar sair da minha vida. Uso os ensinamentos dados por ele até hoje", conclui Marcos Coelho, treinador da Seleção Brasileira de Para-Remo, classificada para os Jogos de Paris 2024.

Imagens: CBR/Acervo pessoal

Primeiro Camping Estadual do Nebar em Santa Catarina reúne 50 atletas de todos os clubes do estado


No último final de semana, o primeiro camping estadual de desenvolvimento do Nebar do núcleo de Santa Catarina aconteceu na capital, Florianópolis. Cinquenta atletas dos quatro clubes, com a presença de uma remadora convidada do GPA se reuniram para realizar as atividades propostas pelo Coordenador Nacional do Programa, Roque Zimmerman.

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"O objetivo do campo de treino foi agregar os remadores com potencial talento no estado e desenvolver os grupos selecionados, objetivando um trabalho a longo e médio prazo", explica Roque. Para o Coordenador, o saldo foi muito positivo e a expectativa é que estes campings tenham uma frequência constante para que o remo possa se desenvolver e colher frutos dos trabalhos realizados pelo Nebar.

Os quatro treinadores participaram ativamente do Campo de Treinamento e as três sedes dos clubes de Florianópolis foram utilizadas. A integração, adesão e troca entre os técnicos das equipes catarinenses foi fundamental para o sucesso deste camping.

Com o exemplo positivo vindo dos líderes das instituições, os remadores não tiveram problemas com as dinâmicas propostas e trocas de guarnições com mais de um clube em cada barco.

O Núcleo de Santa Catarina é o que tem o maior número de atletas inscritos e possui o apoio de todos os quatro clubes do estado. Durante o Campo de Treinamento, os treinadores se reuniram a cada início de atividades para dividir os trabalhos entre os grupos de atletas e, ao final, discutiam os resultados e davam o Feedback do dia decorrido.

Os atletas foram divididos em três grupos de cada gênero e conforme a idade e experiência na modalidade de cada um. Entre as atividades desenvolvidas, exercícios de mobiliadade e educativos foram realizados, assim como sessões de treinamento da água, sempre monitorados por dois técnicos dos clubes, que utilizavam duas lanchas para dar maior atenção aos participantes.

"Foi uma experiência fantástica para todos envolvidos. Acredito ter o objetivo do camping foi alcançado com sucesso. A união do grupo buscando a evolução conjunta com o remo brasileiro é o objetivo geral do programa", afirma o Coordenador Roque Zimmerman.

O próximo Camping de Treinamento do Nebar do Núcleo de Santa Catarina ainda não tem data prevista. A expectativa agora é a organização do Campo de Treinamento Nacional e o início dos trabalhos nos polos de Sergipe e Rio de Janeiro.

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