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Na briga por vagas em Paris 2024, atletas brasileiros começam bem o Pré-olímpico de Remo


Na abertura do evento, embarcações femininas avançam diretamente à final, enquanto Lucas Verthein vence sua eliminatória e vai à semifinal.

O primeiro dia de disputas do Pré-Olímpico continental de remo para os Jogos de Paris 2024 começou com boas notícias para o remo brasileiro: três das quatro embarcações avançaram diretamente à próxima fase do evento, que está sendo realizado no Rio de Janeiro.

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Medalhista de prata nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023, no Single Skiff Feminino, Beatriz Tavares foi a primeira remadora do Brasil a percorrer a raia de 2 mil metros da Lagoa Rodrigo de Freitas. A atleta do Botafogo garantiu vaga direta na final, a ser disputada no sábado, 16, ao vencer sua eliminatória com o tempo de 07:57.03. Ao fim da regata, ela falou sobre a expectativa para o duelo pela classificação com a mexicana Kenia Lechuga, atual campeã pan-americana da prova.

“Estou feliz com a prova que fiz hoje. Agora zerou, independentemente de eu ter vencido hoje, porque sábado é uma nova prova. Tenho adversárias bem fortes, entre elas a mexicana Kenia Lechuga, que foi quem me derrotou no Pan. Creio que ela será a minha maior adversária na final”, declarou.

Outro representante do alvinegro carioca neste pré-olímpico, Lucas Verthein avançou à semifinal do Single Skiff masculino após terminar em primeiro, com 07:20.85, seguido pelo mexicano Juan Rodríguez (7:27;81).

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“Remei solto e bem leve, até para tirar um pouco do nervosismo da primeira prova grande, internacionalmente falando, deste ano. Na semifinal, espero dar o meu melhor e remar bem como hoje e, no fim das contas, conseguir essa classificação para a final de sábado e garantir a vaga”, afirmou o campeão pan-americano.

No Double Skiff Peso Leve Feminino, com apenas seis barcos inscritos, a prova desta quinta-feira serviu como tomada de tempo para definição das raias na grande final de sábado. Isabelle Falck, do Flamengo, e Manu Abreu, do Botafogo, ficaram em quarto lugar, com 07:35.75, a pouco mais de sete segundos das primeiras colocadas, as chilenas Josefa Betancurt e Isidora Niemeyer (07:28.09).

Já na versão masculina da prova, Evaldo Becker, do Flamengo, e Piedro Tuchtenhagen, do Grêmio Náutico União, terminaram em segundo, resultado que leva a dupla para a repescagem na manhã desta sexta-feira. Se fizerem um dos quatro melhores tempos nesta fase, eles também avançam à decisão.

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A programação desta sexta-feira tem início às 8h30 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo do Canal Olímpico do Brasil, da NSports e do PanAm Sports Channel.

Organizado pela Confederação Brasileira de Remo, o Pré-Olímpico de Remo tem o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), da World Rowing, da Confederação Sul-Americana de Remo (CSAR), do Governo do Estado do Rio de Janeiro -por meio da Secretaria de Esporte e Lazer- e da Marinha do Brasil.

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SERVIÇO

Pré-Olímpico de Remo 2024

Data: 14 a 16 de março

Horário: a partir das 8h30 (de Brasília)

Local: Lagoa Rodrigo de Freitas – acesso Lagoon (Avenida Borges de Medeiros, 1424 – Rio de Janeiro)

Onde assistir: ao vivo na NSports, no Canal Olímpico do Brasil (YouTube) e no PanAm Sports Channel, a partir desta sexta-feira (15)

ASSESSORIA DE IMPRENSA - Alexandre Massi: (11) 99525-7746

Rio de Janeiro sedia o Pré-Olímpico de Remo a partir desta quinta (14)


Mais de 70 atletas de 21 países das Américas vão brigar na Lagoa Rodrigo de Freitas por vaga nos Jogos de Paris 2024


As águas da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, vão ficar mais agitadas a partir desta quinta-feira (14) com a realização das regatas do Pré-Olímpico de Remo, que definirão os representantes das Américas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris.

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Ao todo, 21 países do continente que ainda não classificaram duas embarcações para os Jogos Olímpicos serão representados por 78 atletas, entre homens e mulheres, em busca de vaga nas provas de Single Skiff e de Double Skiff Peso Leve.

Para a presidente da Confederação Brasileira de Remo (CBR), Magali Moreira, a realização desta classificatória olímpica pela segunda vez consecutiva na capital fluminense ressalta a capacidade de organização da entidade e da cidade, além de apontar a relevância que o Brasil tem na modalidade nas Américas.

“Sediar o pré-olímpico novamente no Rio mostra que o que fizemos em 2021, na organização do torneio de classificação para os Jogos de Tóquio, foi um sucesso. Além disso, mostra a força e a representatividade do remo brasileiro no cenário continental”, destaca a presidente.

Nesta edição do evento, classificam-se para Paris 2024 os cinco primeiros nas provas de Single Skiff e os dois primeiros nas competições de Double Skiff Peso Leve. No entanto, pelo regulamento, cada país poderá competir com apenas um barco por regata e obter até duas vagas para ir à França (países que já conquistaram uma vaga só terão direito a classificar mais uma embarcação).

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O Brasil será representado por uma equipe composta por seis atletas, que competirão em quatro provas: Lucas Verthein (single skiff masculino); Beatriz Tavares (single skiff feminino); Evaldo Becker e Piedro Tuchtenhagen (double skiff peso leve masculino); Isabelle Falck e Manu Abreu (double skiff peso leve feminino).

“Eu e o Piedro (Tuchtenhagen) estamos extremamente entrosados e confiantes de que daremos o nosso melhor para conquistar essa vaga tão almejada. Estamos prontos para enfrentar os desafios que virão pela frente e representar nosso país da melhor forma possível. Esta jornada é mais do que um sonho por uma vaga olímpica. É a materialização de nosso compromisso, dedicação e paixão pelo esporte”, afirma o remador Evaldo Becker.

Nas disputas paralímpicas, garantem vagas em Paris 2024 os campeões das provas de Single Skiff PR1 Masculino e Feminino, além do Double Skiff Misto PR3. O Brasil não terá representantes, já que Claudia Santos classificou o país na categoria PR1 ao ficar em sétimo lugar no Mundial de Belgrado (Sérvia), em setembro do ano passado.

A competição é aberta ao público, com acesso direto pelo Lagoon, e terá transmissão ao vivo do Canal Olímpico do Brasil e da NSports nos dias 15 e 16 de março.

Organizado pela Confederação Brasileira de Remo, o Pré-Olímpico de Remo tem o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), da World Rowing, da Confederação Sul-Americana de Remo (CSAR), do Governo do Estado do Rio de Janeiro – por meio da Secretaria de Esporte e Lazer – e da Marinha do Brasil.

Os veículos de imprensa interessados na cobertura do evento devem enviar a solicitação de credenciamento por e-mail, com o assunto “Credenciamento – Pré-olímpico e Sul-americano de Remo” para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. e O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. até o dia 13 de março, quarta-feira, às 18h (de Brasília). Solicitamos que indiquem no e-mail os nomes completos e as funções dos profissionais que serão credenciados.

SERVIÇO

Pré-Olímpico de Remo 2024

Data: 14 a 16 de março

Horário: a partir das 8h30 (de Brasília)

Local: Lagoa Rodrigo de Freitas – acesso Lagoon (Avenida Borges de Medeiros, 1424 – Rio de Janeiro)

ASSESSORIA DE IMPRENSA - Alexandre Massi: (11) 99525-7746

FRB: Tem novidade na Temporada 2024 do Distrito Federal


O calendário da Temporada 2024 do Estadual de Brasília, organizado pela FRB, promete fazer o Lago Paranoá ferver! Seis clubes disputando três categorias: Master, Para-Remo e Alto Rendimento. Serão três regatas com 11 provas por etapa. Aquela rivalidade e disputas super apertadas onde os atletas prometem deixar tudo na água!

A Federação de Brasília organizou o calendário deste ano em três etapas visando uma maior organização dos clubes, mais tempo para treinamento, para enriquecer a competitividade e aumentar o número de barcos nas provas, deixando a briga pelos troféus das categorias ainda mais acirrada. A Temporada 2024 vem para levantar a torcida!!!

Como no Remo um é pouco, dois é bom e três nunca e demais, a novidade do calendário desse ano, em um programa com igualdade de gênero, é a realização de três provas de oito com timoneiro (8+) em cada regata! A primeira etapa do Estadual de Brasília acontece no dia 21 de abril, a partir das 8:00hs, na Raia do Braguetto. Venha e traga a sua família para a grande festa do Remo do Distrito Federal!

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Segundo CT de Para-Remo, acontece na Raia da USP


Seleção Brasileira definida e treinando para os primeiros desafios internacionais do ano.

O mês de março tem muito remo para os amantes da modalidade. Após a primeira seletiva do ano do remo olímpico, agora é a vez do para-remo reunir sua equipe para definir a Seleção Brasileira para as primeiras competições da Temporada 2024.

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Os para-atletas se reuniram na raia da USP, em São Paulo, para o Centro de Treinamento que começou no dia 07 e vai até o dia 11 de março. Alguns desses atletas seguem após o CT para o Rio de Janeiro, onde enfrentam o primeiro desafio do ano: O Campeonato Sul-Americano Unificado, organizado pela CSAR e realizado pela CBR na raia olímpica da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Veja a programação do sul-americano aqui!

Além dos treinamentos dos barcos definidos na primeira seletiva do ano, tem definição na área com os integrantes do quatro com timoneiro PR3 a ser divulgada brevemente, pela Comissão Técnica da CBR, em Boletim Oficial. De acordo com Fernando Carvalho, treinador da equipe de para-remo, o saldo deste CT é positivo e o prognóstico é de classificar todos os barcos para os Jogos Paralímpicos.

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No PR1, Rene Pereira e Claudia Santos, já classificada para Paris 2024, seguem treinando seus skiffs da categoria PR1. Já na categoria PR2 Gessyca Guerra e Michel Pessanha vão com tudo para o Sul-Americano de Remo, remando o double skiff PR3, temos os bi-campeões mundiais da prova, Diana Barcellos e Jairo Kulg. Com a definição do quatro com timoneiro também da categoria PR3 teremos a Seleção Brasileira completa para tentar as vagas paralímpicas em maio, na competição realizada pela World Rowing, em Lucerna, Suíça.

Feares: Novidades na Temporada 2024 no Estadual Capixaba


Cinco regatas fazem parte do calendário da temporada 2024 do Campeonato Capixaba! Provas disputadas, rivalidades históricas nas águas da Baia de Vitória, aquela torcida pelos clubes da preferência de um público sempre presente, animado e grande. Aquela confraternização da família do remo do Espírito Santo não é novidade para ninguém, mas a Feares preparou algumas novidades para este ano.

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O calendário conta com o dobro de provas femininas em comparação ao ano passado, um passo positivo no caminho certo da equidade de gênero. Serão quatro provas por regata em categorias diversas. Uma oportunidade para as remadoras brilharem ainda mais das etapas do estadual do Espírito Santo. A proposta foi feita pelos próprios clubes, comemora a diretoria da Feares.

Nada mais justo em um ano olímpico que teremos a primeira Olimpíada da Era Moderna com 100% de equidade de gênero! Outra novidade é a participação oficial do Vitória Futebol Clube nas regatas do estadual. Clube fundado em 1912, já conhecido do clube que acompanha o Futebol do Estado, o Clube que leva o nome da capital do Espírito Santo faz sua estreia em águas capixabas.

Agora, são quatro os clubes que disputam o estadual do Espírito Santo, organizado pela Feares, que promete muita emoção e diversão para o público que comparece na Avenida Beira Mar, no centro da cidade. A primeira regata acontece no dia sete de abril e tem início às 8:15hs da manhã de domingo.

Especial dia das mulheres : As mulheres que foram além


Homenagem às sete olimpianas e seis para-olimpianas do remo brasileiro.

As mulheres só foram autorizadas a competir nos Jogos Olímpicos da era moderna, exatamente na primeira edição das Olimpíadas de Paris, em 1900, em pouquíssimos esportes. O remo não estava incluído entre as modalidades que deram Boas-vindas às provas femininas. Foram 997 atletas participantes daqueles jogos e apenas 22 representantes do sexo feminino.

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Depois de 124 anos dos primeiros jogos realizados em Paris e há meses da terceira edição do evento a ser realizado na cidade luz, estamos prontos para assistir mais uma vitória do espírito esportivo com a celebração da primeira Olimpíada com 100% de equidade de gênero. A vitória não é apenas das mulheres, mas de todos que acreditam na igualdade e justiça desportiva.

Vitória de Alice Milliat, Hélène de Pourtalès, Charlotte Cooper, Margaret Abbott, Maria Lenk, Aída dos Santos, Elizabeta Lipă, Jaqueline Silva, Sandra Pires e Maurren Maggi. No remo, temos cinco mulheres que entram para uma lista de atletas olimpianas que escreveram seus nomes na história. Conquistando o direito de se juntar a grandes nomes do esporte mundial e nos representando em quatro edições dos Jogos Olímpicos.

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Fabiana Beltrame, Camila Carvalho, Luciana Granato, Luana Bartholo, Kissya Cataldo, Vanessa Cozzi e Fernanda Leal, Claudia Santos, Josiane Lima, Norma Moura, Regiane Silva, Diana Barcellos e Ana Paula Madruga são as mulheres que desafiaram e ousaram a sonhar e nos representar na competição mais fantástica do movimento esportivo internacional: Os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos

O Remo, as mulheres e as Olimpíadas: Nem sempre foi flores a relação entre dirigentes de remo e remadoras. Para quem hoje assiste campeonatos com equidade de gênero que se estendem até para o júri da modalidade, não enxerga a batalha que foi para remadoras conquistarem seu lugar na raia da modalidade. A primeira competição que a Fisa, hoje World Rowing, autorizou com a participação de mulheres foi o Campeonato Europeu em 1952. Nem sempre a competição era no mesmo local que a masculina e muito menos ao mesmo tempo.

Apenas em 1955, a competição foi anexada como oficial no calendário da entidade. Foi então que o COI e a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) pediram que provas femininas fossem agregadas ao programa olímpico, mas o pedido foi negado em Congresso da entidade. Os anos se passaram e apenas em 1969 foi criada uma subcomissão feminina de remo e eleita para presidi-­la a senhora Nely Gambon da Holanda, que passou a integrar o Conselho da FISA.

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Na agenda estavam pontos importantes, como a inclusão do Remo Feminino em Jogos Olímpicos e o direito de mulheres arbitrarem provas femininas de remo. Em 1972, por imposição do Comitê Olímpico Internacional, ficou decidido que remadoras iriam participar das Olimpíadas de 1976, realizadas em Montreal. Apenas seis provas foram incluídas no programa e todas seriam de 1000 metros.

Por três ciclos olímpicos, o remo feminino estava incluído como caráter experimental e apenas em 1988 seria integrado definitivamente e as provas passariam a ser de 2000 metros. A maior medalhista da história é a romena Elisabeta Lipă que subiu ao pódio oito vezes em Jogos Olímpicos (cinco de ouro, duas de prata e uma de bronze), divididos em seis edições dos Jogos.

As brasileiras e o Sonho Olímpico: Enquanto Elizabeta Lipa dominava o cenário do remo feminino internacional e ajudava o seu país a ganhar o oito feminino nas Olimpíadas de Atenas, a nossa Fabiana Beltrame estreava em Jogos no single skiff feminino.

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Se alguma palavra define a carreira de Fabiana Beltrame, além de campeã, é pioneira. Primeira remadora brasileira a colocar seu barco em águas olímpicas e provar que podemos sonhar e querer ir além. A catarinense levou consigo um legado de mulheres que construíram o remo para que ela pudesse estar ali, alinhando, largando, performando, mas principalmente realizou um sonho de tantas gerações de remadoras brasileiras.

Após a estreia em Atenas, Fabiana foi a mais três Olimpíadas, se tornando a remadora com mais participações olímpicas até o momento. Na sua última participação, foi ao lado de Luana Bartholo no double skiff peso leve, onde conquistou a melhor marca brasileira em provas femininas, décimo terceiro lugar geral, ganhando a final C, nos Jogos de 2012 em Londres.

"Um dos momentos mais importantes da minha carreira. Cada Olimpíada foi a realização de um sonho. A primeira delas, Atenas, foi a que mais me encantou porque nunca tinha imaginado uma competição tão incrível. Estar ao lado de grandes nomes do nosso esporte, ídolos. Poder estar com eles em um evento tão grandioso é algo que eu nunca vou esquecer", explica Fabiana em entrevista para o Hall da Fama do Remo Brasil.

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Mas a primeira vez que o Brasil foi aos jogos em um barco de conjunto foi nos Jogos de Pequim, em 2008, com o double peso leve de Camila Carvalho e Luciana Granato. Para Camila, a classificação do barco no Rio de Janeiro em 2007 foi a maior vitória de sua carreira. "Saber que eu iria representar o meu país nas Olimpíadas foi a maior alegria. Os Jogos são tudo que eu acredito. Até hoje, trabalho com o movimento olímpico e ter feito parte disso como atleta foi algo que mudou a minha vida para sempre", afirma a remadora Olimpiana.

Para a sua parceira de barco e outras competições importantes, Luciana Granato, ir para os Jogos foi o resultado de muito trabalho, dedicação e um sonho que foi sonhado e trabalhado com Camila. "Foram muitos finais de semana indo e vindo de ônibus de São Paulo para o Rio de Janeiro e vice-e-versa. Poder representar o meu país nos Jogos de Pequim foi uma experiência única. Fomos merecedoras da oportunidade e agarramos com tudo o que tínhamos", explica a resiliente Luciana.

O Sonho Paralímpico: Em Pequim, Luciana e Camila não foram as únicas a estrearem. O Para-Remo também teve sua primeira participação no Programa Paralímpico. Com um programa com quatro provas, duas mistas. O remo integra o movimento que já existe desde 1961 com a primeira edição das Paraolimpíadas em Roma.

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A estreia foi muito além de barcos nas águas de Pequim! Subimos pela primeira vez ao pódio, nas histórias dos Jogos, com Josiane Lima no double skiff misto PR2, ela remou ao lado de Elton Sant'ana, conquistando a medalha de bronze. De todas as Paralimpíadas, só não fomos em todos os barcos em 2016, quando não classificamos o quatro com timoneiro PR3.

Quem faz história no movimento paralímpico é a nossa single skiffista do PR1, Claudia Santos, primeira remadora brasileira a carimbar seu passaporte para Paris 2024 no Mundial da World Rowing, em 2023, realizado na Bulgária. Claudinha soma cinco Olimpíadas na sua carreira e se prepara para mais um desafio. Sendo a remadora brasileira a participar do maior número de Jogos. "O remo e meu amor!", fala em tom emocionado Claudia Santos e ela vai além:

" Me sinto uma mulher forte, guerreira, que enfrento todos os dias desafios e obstáculos, mas nunca me entrego, caio levanto dou a volta por cima ...cirurgia, infecções, AVC olha não é facil ...mas nunca desisti to ai firme e forte aos 47 anos a 5°paralimpiada não é pra qualquer uma não! TEM QUE TER CORAGEM para vencer. Tenho orgulho de mim de representar meu país com garra. Desejo para todas as mulheres, guerreira deste mundo, como eu sucesso e vida longa ", conclui a super Claudia Santos.

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Já no quatro com o timoneiro, tivemos quatro atletas que nos representaram muito bem e mostraram que brasileiras não fogem à luta! Norma Moura, Regiane Silva, Diana Barcellos e Ana Paula Madruga da categoria PR3. As para-remadoras formaram duas formações separadas, já que este barco é misto. A melhor colocação deste barco foi em Pequim, 2008, conquistando a sétima posição geral, primeiro lugar na Final B.

O sonho continua: Com toda a certeza, Luciana e Camila foram exemplos e inspiração para outras atletas que seguiram suas remadas no double skiff feminino. As Olimpíadas de Pequim foram a primeira vez em que mandamos mais de barco feminino as Olimpíadas. Camila e Luciana escreveram seus nomes, em conjunto, na história do remo brasileiro.

Nos Jogos de Londres, também repetimos o feito de levar uma equipe feminina que representou o Brasil em duas provas, além do double de Fabiana Beltrame e Luana Bartholo, a atleta Kissya Cataldo remou o silgle skiff. Em 2012, foi a última vez que levamos mais de um barco feminino para os Jogos e a última vez que participamos no single skiff, barco que foi companheiro de estreia de Fabiana.

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A última participação feminina brasileira em Jogos Olímpicos foi em 2016, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. O double skiff de Vanessa Cozzi e Fernanda Leal remaram em casa e chegaram em décimo quinto lugar geral, igualando à marca das pioneiras Luciana e Camila em 2008. "Ir para os Jogos Olímpicos foi mais que um sonho. Ter lutado, conquistado a oportunidade não foi fácil, mas estar lá foi algo inexplicável. O fato de ter sido em casa, para mim, fez tudo mais especial porque pude viver essa experiência ao lado da minha família, dividir com eles essa alegria", conta emocionada Vanessa Cozzi

Que nesse dia Internacional das Mulheres, as nossas atletas, que fazem o esporte hoje, se espelhem no exemplo e história dessas remadoras olimpianas brasileiras e ousem sonhar em poder mais. Representar o nosso país na maior competição esportiva do mundo é uma honra e uma responsabilidade enormes, mas não é impossível! Sigam no sonho olímpico.

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