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Para-Remo: Partiu camping de treinamento da Seleção Brasileira na raia da USP.


Seleção Brasileira de Para-Remo está reunida na raia da USP, na capital paulista, desde o dia 02 deste mês. Os atletas de todos os barcos do programa paralímpico estão treinando até o dia 12 de maio, quando embarcam para o Pré-Olímpico que será realizado em Lucerna no final do mês.  Claudia Santos, PR1 1XW, já classificada para Paris, está treinando para a II Copa do Mundo.

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"O treinamento foi ótimo. Tenho confiança de que vamos conquistar todas as vagas para Paris 2024", afirma Fernando Carvalho, treinador da Seleção Brasileira de Para-Remo.

De acordo ainda com Fernando, o double PR2 misto tem mostrado evolução e abaixado seu tempo durante as sessões de treinamento. O nosso Doutor Rene Pereira, medalha de bronze em Tóquio no single skiff PR1, se sentiu muito bem no barco e estava muito feliz após os treinamentos deste sábado (4). Já o quatro com timoneiro e o double misto, ambos da categoria PR3, seguem treinando firme.

A Seleção Brasileira de Para-Remo vai buscar a vaga paralímpica em quatro barcos em Lucerna: PR11xM, PR2 2xMix, PR3 2XMix, PR3 4+Mix. Claudia Santos já se classificou para Paris no single skiff PR1 no ano passado, no mundial da World Rowing. A nossa remadora embarca um pouco mais tarde para a segunda Copa do Mundo de Remo, que também será realizada em Lucerna, na semana seguinte ao Pré-Olímpico.

Vamos torcer por nossos para-atletas!

FCRB: Primeiro Camping Estadual do Nebar acontece em Salvador, Bahia



Três dias de treinamentos e atividades planejados e executados pela coordenação nacional do Nebar e pela treinadora estadual Marilene Silva Barbosa. A programação contou uma palestra para introdução das práticas do Programa e sessões de treinamento para preparação física em terra e atividades em água, para a prática do remo.

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Foram onze atletas que participaram do primeiro camping. Para a treinadora, o evento foi um sucesso e as primeiras avaliações dos remadores presentes, para o acompanhamento da evolução dos mesmos, foram realizadas e apresentaram resultados satisfatórios.

Apesar dos primeiros resultados aferidos durante o Camping de Treinamento em Salvador, para a Coordenação Nacional do Nebar a adesão de todos os clubes é fundamental em cada núcleo estadual para o sucesso do Programa. Os atletas ainda remam e realizam suas rotinas de treinamentos em seus respectivos clubes e a troca entre treinadores é de extrema importância. Os atletas se reúnem nos campings e sua evolução é avaliada pelo treinador e pela equipe multidisciplinar.

O programa veio para unir: O Nebar está aberto a todos os atletas, treinadores e clubes interessados. Não precisa fazer parte do estado onde o Núcleo está situado. Quanto maior o número de clubes e treinadores envolvidos, melhor para que os resultados sejam ainda mais completos e de maior alcance para a evolução das categorias de base do remo no Brasil.

Conforme o Coordenador Nacional, Roque Zimmeman, um dos principais objetivos do Nebar é desenvolver as ferramentas necessárias para que os atletas do programa cheguem as categorias principais com uma formação solida e preparados para enfrentar os novos desafios que  o remo de alto rendimento apresenta.

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Para Adroaldo Mendonça Junior, presidente da Federação dos Clubes de Regatas da Bahia, o Polo do Nebar no estado é de extrema importância para o desenvolvimento do remo baiano e brasileiro. Afinal, a fomentação de uma base forte é a garantia de um futuro do remo promissor, para que melhores resultados venham a médio e longo prazo.

"Ainda temos que aparar algumas arestas para aumentar a adesão dos clubes. Resolver algumas questões, mas a federação está disposta a trabalhar com o Nebar", afirma o presidente.

Os trabalhos do Nebar apenas começaram, o primeiro camping foi realizado em Salvador. No final do mês ainda tem o Camping Estadual de Santa Catarina, que vai ser realizado em Florianópolis.

Vocês conhecem a Bi-campeã sul-americana júnior, Jennifer da Silva de Almeida? Grava esse nome, porque ela veio para ficar!


Quando começou a remar, aos 13 anos, Jennifer da Silva de Almeida não esperava que a modalidade seria tão desafiadora e não imaginou que persistir iria valer tanto a pena. Bi-campeã júnior no último Su-Americano Unificado, realizado pela CSAR, no último mês de março, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na capital carioca, a remadora igualou a marca de primeiros lugares na competição, com Lucas Verthein e Beatriz Tavares, nossos representantes de Paris 2024!

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Jeniffer conquistou o primeiro lugar no double skiff feminino júnior ao lado de Brenda Madruga, do Centro Português de Pelotas e no single skiff. O double foi uma prova difícil, de recuperação, onde nossas atletas largaram atrás e tiveram que mostrar força e resiliência para ganhar de virada nos últimos metros do barco do Chile, que liderou toda a prova. Na chegada, a explosão de sentimentos. O choro misturado com o sorriso, o abraço na companheira de barco e em seus treinadores.

"Fizemos um pequeno erro logo na largada, mas tínhamos conversado se isso acontecesse, o que poderíamos fazer para corrigir. A Brenda veio chamando no percurso para remarmos mais forte, soltarmos 10. Quando nos aproximamos do barco do Chile, ela avisou. Foi quando eu aumentei o ritmo até passarmos. Depois, mantivemos e não paramos mais!", fala a remadora super emocionada.

Já no domingo, Jennifer iria conquistar a sua segunda medalha de ouro no single skiff junior feminino. A remadora demonstrou uma maturidade e seguranca dentro da raia liderando a prova do inicio ao fim, sem deixar nenhuma chance para as adversarias. Ate a metade do percurso, Jenny veio brigando pelo primeiro lugar, remada a remada, focada e controlada. Do meio para o final da prova, Jenny comecou a apertar o ritmo e foi abrindo da segunda colocada e nao parou mais. Chegando 15 segundos na frente.

"O meu treinador (Ruben Scarpatti) me falou que voce nunca sabe o que seu adversario tem em mente e pode fazer nos ultimos metros de prova. Entao ele falou: abre e vai embora, nao para. Eu fiz so single skiff o que eu treinei. Estava focada e em momento nenhum eu olhei pro lado. Fiz a minha prova da forma que me preparei", comenta Jenny.

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Toda a maturidade demosntrada pela atleta durante as suas provas se contrasta com a personalidade da mesma fora da competição e durante as comemorações. Sorriso aberto, personalidade super alegre e comunicativa, Jenny se permite emocionar e demonstrar seus sentimentos, emocionando a todos. No final da prova, seu treinador Ruben Scarpatti, uruguaio, chorava com a atleta. "O Ruben é o uruguaio mais brasileiro de todos. Ele foi fundamental para o barco dar certo e para a nossa vitória no double", explica a remadora.

"Eu fiquei feliz de ver as pessoas do meu dia-a-dia se emocionando com a minha vitória. Atletas vibrando na minha prova, chorando pela minha conquista. Foi uma das coisas mais bonitas desse sul-americano para mim", comenta Jenny.

O início: Logo em seus primeiros dias de aula na modalidade, Jenny iria iniciar uma parceria vitoriosa com o seu primeiro professor e hoje treinador e maior incentivador: Franquilin Oliveira da Silva, o Frank, um dos responsáveis pela formação de remadores dentro do Flamengo. "Frank é o meu treinador de vida", explica a remadora.

"Quando o Frank me colocou no skiff, eu não gostava muito do barco. Eu queria remar dois sem ou double, mas ele sempre insistiu que o meu perfil era de skifista. Eu ganhei algumas provas no barco e ele sempre acreditou que iria dar certo", afirma Jenny.

Mas durante o brasileiro de Barcos Curtos, realizado em São Paulo, Jennifer cometeu alguns erros durante a sua eliminatória e foi puxada para a repescagem, e ali ela pensou em desistir. "Eu tirei segundo lugar e ouvi muita coisa, que eu remava errado, que a remada era feia, que eu não levava jeito. Pensei em desistir, mas em uma tarde em que todo mundo no Flamengo ia ter folga, o Frank disse para mim que iriamos ficar na raia ajustando o barco. Conversamos muito, ele regulou o skiff, passamos e repassamos estrategias de raia, Ele é muito perfeccionista, e eu ganhei a repescagem e a final! Ali foi quando eu comecei a gostar do barco", conta a remadora.

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Desistindo de desistir: Com o primeiro lugar no CBI de barcos curtos e com uma nova mentalidade para encarar o desafio do single skiff, Jennifer sabia que estava no caminho certo. Sua mãe, Maria Aparecida, e sua avó, também foram fundamentais para que a atleta persistisse no esporte. "Minha mãe é a pessoa mais importante da minha vida. Ela me falou: após tanto esforço que você colocou para aprender, você vai querer mesmo abrir mão de tudo isso?", conta Jenny.

As palavras maternas também pesaram na decisão de Jennifer de não desistir. Após cabeça feita e decisão tomada, Jenny enfrentou os treinamentos, seletivas e novas competições. Dedicada e resiliente, a atleta quer muito mais na modalidade. A temporada de 2024 é o último ano da remadora na categoria júnior. Ano que vem, a atleta estreia na categoria Sub23 e ela faz planos e não se intimida nem um pouco com as adversárias mais velhas.

"Quero muito ir para o mundial esse ano e para os Jogos Pan-Americanos da Juventude, buscar uma vaga para o Pan de 2027. Eu sei que é difícil, vai ser o primeiro ano na nova categoria, mas vou treinar e encarar. Claro que o meu sonho maior é ir para os Jogos Olímpicos um dia", explica Jennifer.

Conforme a regra da Odepa, os Jogos Pan-Americanos da Juventude classificam os dois singles skifistas campeões do evento, um de cada gênero, para os Jogos Pan-americanos. A vaga não interfere na classificação normal que acontece no qualificatório para a competição. O país campeão dos Jogos da Juventude pode, então, levar dois remadores na mesma prova.

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Descobrir sempre, desistir jamais: Apesar de tantas vitórias, as descobertas da atleta não se esgotam, como o amor recente pelo single skiff. "Aprendi a gostar do skiff, no início do ano passado. Frank sempre disse qu eeu tinha perfil. Só dependo de mim, da minha disciplina, dos meus treinamentos. Não preciso esperar por ninguém", explica Jenny.

Apesar de a carreira de Jenny ter mais altos que baixos e mais vitórias que derrotas, a atleta afirma que uma das lições que ela aprendeu neste sul-americano foi que ela tem potencial para o remo e hoje acredita que pode mais. "Eu descobri que posso conquistar tudo o que eu quiser, basta eu me dedicar e treinar", afirma categoricamente a atleta. A remadora faz planos, comemora os bons resultados, estuda Gestão de Saúde e fala que a maior lição que o remo lhe ensinou foi a ter paciência e prestar atenção no próximo. Se preocupar mais com as pessoas à sua volta. Gravem este nome, porque ainda vamos ouvir falar muito de Jennifer da Silva Almeida!

FRERJ: Primeira etapa do Estadual e Regata do Futuro transformam o Rio de Janeiro na capital do Remo, neste final de semana.


Apostando que uma regata é pouco e que duas nunca é demais , a FRERJ organizou dois eventos neste final de semana para os amantes do remo carioca. Foram duas competições na Lagoa Rodrigo de Freitas, na cidade maravilhosa. Guanabara e Flamengo levam os troféus de campeão da Regata do Futuro.

Já no campeonato carioca, Vasco foi o grande campeão da primeira regata do estadual, mas o Flamengo pula na frente na contagem de pontos, seguido, de perto, pelo Botafogo.

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Regata do Futuro: No sábado (27), foi a vez da garotada e dos mais experientes competirem na Regata do Futuro. O programa conta com diversas provas direcionadas para as categorias de base, muitos atletas indo para a sua primeira experiência competindo. O Guanabara levou a melhor, levando o Troféu Guilherme Arinos de campeão para casa. Já nas provas das categorias Master, o Flamengo ganhou a regata, levantando o Troféu Paquetá de primeiro lugar.

O sábado já foi a demonstração de que a Primeira Regata do Estadual de Remo da Temporada 2024 iria ferver a Lagoa no domingo (28). Provas super equilibradas, resultados disputados a cada remada.

Campeonato Carioca: Na regra do estadual carioca, o campeão da regata é o clube com o maior número de vitórias, mas o campeonato de 2024 é pela soma de pontos conquistados pelas posições em cada prova. O Vasco da Gama ganhou a primeira regata e levou o troféu de campeão! Conforme a comissão técnica do clube, isso não acontecia desde 2017.

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Que domingo para ser Vascaíno! Muita comemoração por parte da comissão técnica e atletas! Parabéns!!! Flamengo ficou com a segunda colocação e o Botafogo em terceiro.

Já na contagem para o Campeonato, mesmo não conquistando o maior número de vitórias, o Flamengo saiu na frente, seguido de perto pelo Botafogo. A diferença entre os dois clubes é de menos de 10 pontos. A temporada de 2024 promete muito equilíbrio e a rivalidade histórica entre os clubes do remo carioca!

A segunda regata acontece no dia dois de junho, na raia olímpica da Lagoa Rodrigo de Freitas, com transmissão da FLA TV, não percam!

REMO COSTAL: Seleção Brasileira dá show na III Copa América em Lima, Peru


A Seleção Brasileira deu um verdadeiro show na Copa America de Remo Costal, organizada pela World Rowing, realizada entre os dias 23 e 28 de abril na praia de Chorrillos, no Peru. A competição reúne todos os países das Américas e está em sua terceira edição. Os nossos seis atletas embarcaram para Lima e competiram em três provas de Beach Sprint e cinco provas de Endurance.

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BEACH SPRINT: A primeira modalidade do evento foi o Beach Sprint, que terá sua estreia em Jogos Olímpicos em Los Angeles 2028. Os nossos atletas no double misto (C2xMix) foram muito bem, conquistando a medalha de prata. Fernanda Nunes (Vasco) e Pedro Henrique Ferreira (Botafogo), em uma nova formação de barco, enfrentaram os adversários e chegaram brigando pela medalha de ouro.

A nossa representante do single skiff feminino (C1xW), Kissya Cataldo (Botafogo), também brigou por medalha, mas terminou em um honroso quarto lugar em sua primeira competição de Remo Costal. Já no single skiff masculino (C1xM), foi a vez de David Farias defender as cores da Seleção Brasileira. Depois de uma prova muito difícil, o nosso atleta ficou nas quartas de finais.

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ENDURANCE: O Beach Sprint é uma regata de velocidade, onde os remadores largam e chegam no mesmo ponto da praia. São 500 metros de percurso ao todo, onde o atleta larga correndo na areia, entra no barco, rema 250 metros e tem que retornar em uma boia no meio do mar e voltar para a areia e correr novamente até a chegada. Vale toda a explosão muscular e força física.

A Copa America, após as finais do Beach Sprint, passou para a segunda modalidade de Remo Costal: O Endurance ou Travessia. Essas provas foram divididas em dois dias: O primeiro dia com provas de 6k (seis quilômetros) e o segundo dia com provas de 23k (vinte e três quilômetros). Essas provas acontecem em mar aberto e os barcos são os maiores do Costal: o four skiff (C4x). Por ser um percurso muito longo, todos os barcos contam com o comando de um timoneiro em suas equipes.

No primeiro dia do Endurance, a Seleção foi em duas provas. Logo na primeira final do dia, começamos muito bem! Conquistamos o bronze no four skiff misto(C4xMix+), formado por: Barbara Santos (Paysandu), Fernanda Nunes, David de Souza, Pedro Henrique e Vangelys Reinke(Flamengo), voltando de lesão e cirurgia, como timoneiro.

Na segunda final do Endurance 6k, com barco do Brasil, fomos em uma embarcação mista com um atleta do Peru. Os remadores David Farias, Vangelys Reinke, Pedro Henrique e Barbara Santos, como timoneira, trouxeram o primeiro ouro para o Brasil. Aliás, depois dessa prova, só conquistamos medalhas de ouro até o final da competição.

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No último da III Copa America de Remo Costal, o mais longo dos desafios: o Endurance 23k. Nossos remadores, mais uma vez, foram em duas provas e deram um show nas águas peruanas. A nossa representante nos Jogos do Rio 2016, Fernanda Nunes, mostrou que está muito bem adaptada ao Costal e conquistou uma medalha de ouro no four skiff feminino(C4xW+) com outras atletas norte-americanas.

Já a última prova da competição, com representantes brasileiros, é o four skiff masculino (C4xM+), outro show de nossos atletas. O trio parada dura do costal: David Farias, Pedro Henrique e Vangelys Pereira, comandados por ela: Barbara Santos, timoneira, com mais um atleta do México, conquistaram o lugar mais alto pódio, trazendo mais uma medalha dourada!

A III Copa America de Remo Costal vai deixar saudades! Esta foi a competição da modalidade em que mais conquistamos medalhas de ouro e fomos com o maior número de atletas: seis no total. Parabéns aos nossos atletas que nos representam tão bem!

FERESC: Expectativa positiva dos treinadores de Santa Catarina para os trabalhos do Polo Estadual do Nebar


A primeira aula do Núcleo de Alto Rendimento para as categorias de base em Santa Catarina vai acontecer no final de maio na capital do estado. Infelizmente, as chuvas intensas na região atrasaram a primeira ação do Nebar e alteraram o local do primeiro camping de Blumenau para a Florianópolis.

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Com o calendário redefinido, a expectativa é imensa, primeiro porque este encontro entre a equipe do Nebar e os atletas acontece logo após a segunda etapa do Estadual de Santa Catarina e segundo e o estado conta com a maior adesão de atletas ao projeto que se inicia, o que demonstra uma união entre os quatro treinadores dos clubes catarinenses.

O desafio é enorme à frente de Roque Zimmermann, que além de ser treinador do Náutico America de Blumenau e Coordenador Nacional do Nebar, é o líder estadual à frente do Polo de Santa Catarina. O técnico conta com o maior número de remadores em seu núcleo e sabe que a garotada das categorias de base é o futuro da modalidade no Brasil.

"Queremos desenvolver um trabalho sustentável, que desenvolva atletas dentro e fora das raias para que eles evoluam e cheguem preparados para as categorias principais do remo. Não queremos queimar ou pular fases. E um trabalho em uma linha tênue e delicada entre o alto rendimento e o desenvolvimento de atletas e o desgaste. Oferecer aos participantes do Nebar as ferramentas necessárias para transicionar com segurança para a categoria Sênior", explica Roque.

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Para Guilherme Soares, treinador do Aldo Luz, toda a ajuda e trabalho para elaborar um ranking estadual e nacional dos atletas de base é positivo. "A coleta de dados antropométricos e resultados de avaliações remo ergométricas é sempre valido e bem interessante esse tipo de controle. Porque aí temos um panorama da quantidade de atletas praticantes que a gente tem e o perfil de cada um dos remadores e identificamos marcadores importantes da capacidade fisiológica de cada um de força e resistência", explica o técnico.

Além da coleta e controle dos dados, para o mapeamento de todos os atletas nos polos estaduais, a disseminação dos treinamentos nos estados também acontece conforme a realidade de cada núcleo. Cada treinador vai ter como base os mesmos dados e, principalmente, a mesma atenção do Coordenador Nacional, mas a partir do perfil dos remadores, a estratégia de treinamentos será definida para que todos os Núcleos possam atingir os resultados de médio e longo prazo definidos.

Para Marco Martins, o Marquinho, treinador do Martinelli, a troca entre atletas e as experiências adquiridas nos campings também são muito importantes para o enriquecimento da garotada das categorias de base. " Acho muita rica a interação que os treinadores de Santa Catarina têm. Nós estamos sempre em contato visando o desenvolvimento da modalidade. Queremos que os atletas remem entre si, queremos que os remadores interajam não só dentre suas equipes, mas com outros atletas de outros clubes", explica o técnico.

O técnico do Martinelli também foi treinador do Nebar, no primeiro ano do Núcleo em 2022, e afirma que a experiência foi muito rica e ele aproveitou para aprender bastante dentro do contexto da CBR e do núcleo de base. Recebeu muitas oportunidades e se sente muito grato pelo tempo que passou no Nebar. "Um dos pontos que o Núcleo precisa buscar é um alinhamento com as diretrizes da CBR e, através disso, começar a aplicar o conhecimento para os atletas e treinadores que vão estar envolvidos com os polos. Esse, para mim, é um ponto primordial" explica Marquinho.

O Riachuelo, do treinador Thiago Almeida, o Capi, também está aguardando o início do Polo Estadual do Nebar. Em Florianópolis, os treinadores querem fazer um primeiro encontro com todos os atletas e cada clube inscreveu o maior número de remadores possível. Não é por um acaso que esta aceitação por parte dos clubes colocou Santa Catarina no topo dos pólos com o maior número de inscritos.

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Para Capi, o Nebar vai ajudar a desenvolver as categorias de base no estado. "Vejo de grande valia, uma vez que teremos excelentes profissionais trabalhando juntos e pensando juntos em prol de um objetivo único. Quando cheguei a Santa Catarina, estivemos juntos no programa de capacitação de treinadores de remo, realizado pela Confederação no Rio de Janeiro, e juntos desenvolvemos um projeto que envolvia reunir atletas dos 4 clubes do estado num camping, e foi um sucesso. Um projeto mais sistematizado, como o NEBAR, não tem como deixar de ser outro sucesso", afirma Capi.

A expectativa dos treinadores é que os resultados do Nebar apareçam a médio e longo prazo, quando os treinamentos e polos estaduais e nacionais estiverem funcionando e os atletas envolvidos com os Campings. O planejamento estratégico é outro fator crucial para o sucesso do Nebar para que os Núcleos possam caminhar unidos e desenvolver suas atividades unificadamente, para que o plano nacional possa ser fortalecido.

"Espero um remo mais forte em 2 no máximo 3 anos, nas categorias de base e de acesso (U23)! Temos atletas muito talentosos e elogiados mundialmente, por suas condições técnicas, porém, não são respeitados por deixar de apresentar uma competitividade ao longo dos dois mil metros. Acredito que, se trabalharmos isso desde a base, conseguiremos quebrar algumas barreiras e alcançar esse tão sonhado e merecido respeito", conclui Thiago.

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O alinhamento de pensamento entre os treinadores e a vontade de trabalhar juntos mostra que o Nebar em Santa Catarina vai dar certo. "Eu creio que os atletas de Santa Catarina podem se destacar ao nível nacional e tal forma que possam integrar a seleção brasileira. Esse intercambio, entre os técnicos, vai contribuir para padronizar a metodologia de ensino e aplicação de conhecimento e nos ajudar a colher informações para incluí-las no nosso plantel de execução e na condução de atividades. Sempre temos que aprender e contribuir com o desenvolvimento na totalidade", conclui Soares, do Aldo Luz.

O Camping de Treinamento de Santa Catarina acontece no final de maio em Florianópolis e que a união dos treinadores dos clubes catarinenses sirva de exemplo para os demais polos estaduais e que o movimento e cooperação entre os técnicos seja um dos primeiros resultados positivos que o Nebar vai conquistar.

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