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Treinador italiano campeão mundial vê potencial para o Brasil no remo costal


Convidado pela Confederação Brasileira de Remo, Dario Femminò está no país para acompanhar de perto o primeiro campeonato nacional da nova modalidade olímpica

O Campeonato Brasileiro de Remo Costal, que acontece na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC), conta com a presença do treinador italiano Dario Femminò, que tem no currículo títulos em Campeonatos Mundiais e Europeus. Especialista da nova modalidade olímpica, que fará parte do programa de Los Angeles 2028, Dario veio ao Brasil a convite da Confederação Brasileira de Remo (CBR) para ministra um workshop aos treinadores brasileiros e acompanhar de perto a competição interclubes.

coach dario

“O Brasil, pela sua geografia e pela característica de seus atletas, com uma população muito variada, tem alto potencial no remo costal. Para mim, essa nova modalidade olímpica pode trazer muitas boas oportunidades o Brasil e seus atletas. Eles possuem características físicas para fazer bem essa nova disciplina. É uma honra assistir a esse maravilhoso primeiro Campeonato Brasileiro de Remo Costal.

Dario é Doutor em Ciências do Movimento e treinador em um dos principais clubes de remo da Itália, na região da Sicília. No currículo, o técnico tem títulos como os Campeonatos Mundiais realizado em Lisboa em 2021 e Barletta em 2023, além de uma prata e dois bronzes neste tipo de competição. Em Campeonatos Europeus são quatro ouros e um bronze.

No Brasil, ele conduziu na última quinta-feira, dia 5, uma palestra sobre práticas e técnicas de Beach Sprint, a prova de velocidade do remo costal que fará parte de Los Angeles 2028.

“Vejo atletas e treinadores brasileiros muito interessados em conhecer cada vez mais o remo costal. A competição tem bastante participantes, com clubes importantes e outros menores. Eu também estou aprendendo muito. É sempre bom ter essa troca de experiências. É sempre tempo de aprender”, ressaltou Dario.

Dario pratica remo desde os dez anos e começou a carreira como treinador bem jovem, aos 20. “Meu clube precisava de um treinador e eu sempre gostei desse papel. Comecei a estudar Educação Física e a fazer outros cursos da federação de remo da Itália. Em 2011, me tornei o treinador de alto nível mais jovem da Itália”, contou Dario, que em 2020 começou a se aproximar do remo de praia. No ano seguinte, já levaria um de seus atletas ao título mundial.

A decisão de incluir o remo costal nos Jogos Olímpicos de Los Angeles veio no fim de 2023 e abriu uma janela de oportunidades para o italiano, que acredita que a modalidade tem grandes chances de ser um sucesso.

“Acho que é uma boa ideia, pois é uma categoria com muito mais visibilidade como espetáculo. É tudo muito perto do público, pode-se acompanhar toda a competição. É uma modalidade que traz mais adrenalina e acredito que o sucesso de Los Angeles 2028 fará com que o remo de praia siga no Programa Olímpico”, projeta Dario.

O treinador italiano de 42 anos fala português fluentemente. Ele estudou o idioma durante três meses em Portugal e, posteriormente, foi para Moçambique, onde passou nove meses fazendo um trabalho voluntário com crianças desfavorecidas. Lá, conheceu sua esposa, nascida no país africano que tem o português como idioma oficial. Também já esteve outras vezes no Brasil, no Rio de Janeiro, São Paulo e Ubatuba.
Texto e imagem: COB/ Daniel Varsano

Delegação brasileira muito bem representada no Mundial Master realizado na Alemanha


Uma super equipe composta por reladores de 18 clubes brasileiros de todas as regiões do país, transformou o Mundial Master da World Rowing, realizado em Brandemburgo este ano, em um verdadeiro baile!

single skiff site

Corinthians foi o grande campeão geral e do masculino do evento! Mas outras equipes também fizeram bonito e marcaram presença no pódio! Aldo Luz, Riachuelo e Minas Brasília conquistaram medalhas de ouro para seus clubes.

Odilon Maia Martins, o atleta mais experiente da delegação brasileira, foi homenageado no evento por fazer parte de um clube seleto de atletas da categoria 90+! Menção honrosa para os remadores Celio Dias Amorim, Frederico Colodetti e Erly B.Neto por conquistarem o lugar mais alto do pódio no single siff em suas respectivas categorias.

Erly Neto foi o atleta com o maior número de medalhas de outro entre os brasileiros: quatro. O super Juscelino Silva, mais conhecido como Birigui, não teve descanso! Voltou das Paraolimpíadas direto para o Mundial da Alemanha, onde deixou a sua marca e conquistou a sua medalha no quatro com o Corinthians!

Parabéns às atletas Inglid B Santos, Samia N. Sulaiman e Maria de Lourdes Proença pelas medalhas de ouro conquistadas em duas provas do double skiff. Já os remadores Marcelo Pereira Macedo e Carlos Alberto de Melo Dutra, que subiram ao podio representando o Aldo Luz, o Riachuelo e a região sul do país! Parabéns a cada um de vocês que mostraram todo o espírito esportivo e de fair play neste mundial!

Destaque para os atletas do GPA e GNU que mostraram toda a resiliência do gaúcho e compareceram neste mundial e ao Clube São Salvador, único representante da região do Nordeste.

O próximo Mundial Master da World Rowing será realizado no próximo ano, em Banyoles, Espanha!

Seleção Brasileira de Beach Sprint no Mundial da Modalidade: Saiba como foi!


O Mundial de Beach Sprint da World Rowing aconteceu em Genova entre os dias 13 e 15 de setembro. O mau tempo, o vento e um mar com ondas muito fortes quase não deixaram o campeonato acontecer. Nossos atletas enfrentaram as condições adversas, inclusive um dia de atraso durante os dias de provas, e a mudança de regras ao longo do evento.

Fernandinha C4xMix

Esta foi a maior seleção brasileira que a CBR enviou para o Mundial da modalidade até hoje. O Beach Sprint é a nova modalidade olímpica e vai fazer parte do programa de Los Angeles em 2028. A novidade tem crescido exponencialmente e promete fazer história neste novo clico que se iniciou com o final dos Jogos de Paris. Pela primeira vez vamos ter duas modalidades de remo diferentes durante os Jogos.

Nossa equipe foi representada por quatro barcos e 9 atletas, mas três integrantes da Comissão Técnica. Foram dias de luta, para superar adversários e o clima adverso.

Nossos atletas fizeram bonito, passando da fase classificatória (time trials) para a fase de mata-mata (quando um barco compete diretamente com um único oponente). Infelizmente, a nossa Thalita Soares (C1xW) foi a única a não se classificar, pois as regras do evento mudaram após a sua prova.

Thalita teria a chance de se recuperar do Time Trial na repescagem, mas devido ao mau tempo e às ondas fortes, esta etapa da competição foi suspensa. O mar foi o maior algoz dos brasileiros. Os primeiros, Kyssia e Renato Cataldo (C2xMix), fizeram o melhor tempo da fase de classificação, mas levaram um caldo com direito a capotar o barco nos últimos metros de prova.

Ainda assim, nossos guerreiros não desistiram, Kyssia ficou em observação e voltou para competir nas oitavas. Apesar do esforço, as correntes marítimas tiraram os brasileiros de sua reta e a dupla ficou nas oitavas contra a Austrália. David de Souza (C1xM) também sentiu o mau tempo e ficou nas quartas de finais.

Já o nosso C4xMix, composto por atletas veteranos da modalidade e estreantes, conquistou a melhor posição brasileira na competição, chegando a ficar entre os oito primeiros do mundo. O barco composto por Vangelys Reinke, Pedro Henrique, Fernanda Nunes, Dayane Pacheco e o Timoneiro João Ferreira voaram baixo nas primeiras etapas e fizeram bonito.

A temporada da modalidade não acaba por aqui! Este ano ainda temo o primeiro Campeonato Brasileiro de Beach Sprint a ser realizado em Jurerê Internacional, Florianópolis, em dezembro, para fechar com chave de ouro o calendário do remo nacional em 2024.

Master: Brasil na briga por medalhas com 18 clubes de todo o país e Corinthians promete transformar o Mundial em baile


O Remo Brasileiro está muito bem representado no Mundial Master que começa hoje (11) em Brandeburgo, Alemanha. Esta competição é a que mais tem provas no calendário da World Rowing e a que tem o maior número de atletas inscritos: são 700 provas divididas em cinco dias e mais de 3.500 remadores participantes. O evento vai até este domingo (15).

mundial master para site

O Brasil está representado por 18 clubes e vai participar de mais de 218 provas. As equipes vêm das regiões sul, sudeste e centro-oeste do país. Menção honrosa para o São Salvador da Bahia, o único clube de todo o Norte-Norte representado neste Mundial. O Corinthians Paulista veio com a maior delegação brasileira: 35 atletas que vão competir 84 provas até domingo.

Porém, as provas de domingo não contam ponto para a contagem geral do clube campeão geral do Mundial, assim como barcos com guarnições mistas com mais de um clube do mesmo país e barcos internacionais, quando os atletas vêm de países diferentes.

O clube de São Paulo e a entidade que mais vai participar de provas de toda a competição e pretende levantar a taça do Mundial e levar para casa a "Tríplice Coroa", que seria unir os três principais títulos da categoria na mesma temporada: de campeão do Sul Americano e o brasileiro já estão na conta do Corinthians em 2024. Agora, o último objetivo é o Mundial.

Quem não pode faltar em campeonatos mundiais é o nosso Seu Odilon Maia Martins, do Aldo Luz, o atleta mais experiente entre todos os brasileiros. Nosso garoto de 94 anos está em plena forma, mas não é o de maior idade deste mundial. De acordo com informações da comissão de Masters da World Rowing, assim como em 2017, o remador mais velho está com 98 anos nesta competição.

Parabéns aos clubes de Brasília: Minas, Asbac e Naval por representar o centro oeste, ao GNU e GPA por mostrar na raça a resiliência do povo gaúcho e estarem presentes neste Mundial da Alemanha. Hoje, os clubes brasileiros participaram de 19 provas. Os melhores resultados alcançados nesta quarta-feira foram dois segundo lugares do Asbac, na prova single 1x categoria F, com Manoel Oliveira e do Corinthians no quatro com feminino categoria C com Luciana Bex, Samia Sulaiman, Soraia de Mattos, Ingrid B Santos e o super timoneiro Juscelino Silva, o Birigui diretamente dos Jogos de Paris para o Mundial Master,

Amanha tem muito mais Brasil na água e muito mais provas na programação do mundial de Brandenburgo, realizado pela World Rowing.

Paraolimpíadas: Seleção Brasileira bem representada em Paris 2024


A seleção brasileira foi representada por oito atletas, divididos em três barcos, nas Paraolimpíadas. Foram provas duríssimas nas quais nossos atletas mostraram muita competitividade e conquistaram lugar em duas finais A. Os Jogos de Paris foram muito especiais, já que foi a estreia do double skiff PR3 Mix no programa. Um passo importante na solidificação do remo no movimento paraolímpico.

embarque selecao

Claudia Santos, a nossa Claudinha, competiu no single skiff PR1 feminino e conquistou um honroso sexto lugar nesses jogos. Esta foi a quinta paraolimpíada da nossa atleta. Vale salientar que o remo só ingressou oficialmente nos jogos paralímpicos em 2008, na edição de Pequim, a representante brasileira esteve presente em todos os cliclos desde então.

Falar da história de Claudinha em Paraolimpíadas e contar um pouco da própria modalidade e categoria PR1 e todos os desafios que a modalidade possui. A nossa remadora tem vinte anos de sua vida dedicados ao paraolimpismo e mesmo com todas as modificações de classificação durante este período, a remadora é um destaque internacional e um orgulho nacional.

Já os outros dois barcos viram da categoria PR3 e são mistos, como todos os barcos de conjunto das paraolimpíadas. O quatro com timoneiro veio com forca total e quase bateu a nossa melhor marca em Jogos Paraolímpicos, atingindo o segundo lugar na final B, oitavo lugar geral, se colocando mais uma vez entre os dez melhores do mundo. Feito que não acontecia desde os Jogos de Pequim em 2008.

Os nossos quatro atletas fizeram a sua estreia em Jogos Paraolímpicos, o único com mais experiência era o timoneiro Juscelino Silva, o Birigui, que também participou das Paraolimpíadas de Tóquio. A colocação final do barco deixou um gostinho de quero mais e com certeza os nossos remadores vão buscar novos objetivos no clico de Los Angeles que se inicia agora.

Já o barco estreante desses Jogos foi de onde veio a melhor colocação brasileira em Paris. O double skiff PR3, formado pelos bicampeões mundiais Diana Barcellos e Jairo Klug. Classificados para a final A a dupla chegou em quinto lugar geral e chegou a estar brigando por medalhas por boa parte do percurso da prova. Nossos atletas apresentaram resiliência e competitividade, deixando tudo na água.

Agora, os nossos atletas buscam novas conquistas e novos objetivos, sempre de olho no ciclo que se inicia agora! Este ano ainda tem o brasileiro de Remo Paraolímpico que será realizado em São Paulo com o CBI de remo unificado.

Mundial Unificado de Remo: Categorias de base no Top 13 do Mundo


No final do mês de agosto, o Mundial Unificado da World Rowing foi realizado em St. Catharines. O evento reuniu os principais atletas de todas as categorias de idade e peso do remo mundial, este tipo de evento é realizado em todo ano olímpico.

embarque mundial  1

A seleção brasileira foi representada pelas categorias de base sub 23 e Junior. Foram 5 atletas em quatro provas. A equipe feminina foi representada por Mariana Macedo e Lara Pizarro no dois sem timoneiro sub-23 e Jennifer Almeida no single skiff júnior.

A equipe masculina contou com dois single skiffs no Sub-23: João Vinicius Ferreira no Peso Leve e Breno Ornellas. Quatro barcos estavam remando em mundiais pela primeira vez e Jennifer Almeida estava fazendo sua estreia na competição. A seleção foi comandada pelo coordenador nacional do Nebar, Roque Zimmerman e Franklin Silva.

O mundial unificado é um evento gigantesco e o mais longo entre todos os Mundiais da World Rowing. Nossos atletas foram para o desafio sabendo que não seria fácil. Todos os barcos terminaram no top 13 do mundo. Breno Ornellas fez sua estreia no barco single skiff masculino, ganhando a final C do evento. João Vinicius chegou em sexto na final B.

Destaque para a equipe feminina, que ficou no top sete do mundo! Lara e Mariana remaram pela primeira vez juntas em mundiais, e ganharam a final B do evento, terminando em sétimo lugar geral. Já a mais nova da equipe e única representante da categoria júnior, Jennifer Silva, igualou a melhor marca do remo feminino, em mundiais e em provas olímpicas, conquistando um honroso quinto lugar na final A.

Parabéns aos nossos jovens atletas. Os trabalhos do Nebar seguem até o final do ano na expectativa de desenvolver uma nova geração de remadores de base no remo brasileiro na temporada de 2025.
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