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A Saga de Alice Milliat e a inclusão de mulheres nas Olimpíadas

A francesa Alice Milliat foi a primeira militante na busca por igualdade de gênero no esporte. Desde o início do século XX, ela buscou junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) a inclusão de mulheres em todas as modalidades esportivas, especialmente nas provas de atletismo e esportes de equipe. A participação feminina nos Jogos Olímpicos começou na França, em 1900, mas as mulheres eram limitadas a três modalidades: tênis, golf e vela.

Alice Milliat, militante pela igualdade de gênero o esporte, praticando remoAlice Milliat, militante pela igualdade de gênero o esporte, praticando remo

Alice Milliat buscou junto a organização do evento que mulheres pudessem integrar outras modalidades no atletismo e esportes de contato, mas teve seu pedido negado. Foi então que a Francesa integrou o grupo fundador da Federação Feminina de Esportes em 1911, se tornando a presidente daquela instituição em 1919, com apenas 25 anos de idade.

Três anos mais tarde, Alice Millat foi uma das organizadoras dos Jogos Mundiais Femininos, contando com a presença de seleções dos Estados Unidos, Reino Unido, República Tcheca e França. O evento foi realizado em Paris, em um dos maiores estádios daquela época.

Depois do sucesso do evento, pouco a pouco as mulheres foram sendo incluídas em outras modalidades esportivas nos Jogos Olímpicos. Uma estátua em honra de Alice Milliat foi erguida em frente ao Comitê Olímpico Francês em 2021.



Remo Feminino

O Remo feminino foi incluído no programa das Olimpíadas apenas em 1976, com provas de 1000 metros, e muito se evoluiu desde então. Atualmente, a recordista de medalhas Olímpicas na modalidade é uma mulher: Romena Elisabeta Lipa.

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A edição dos Jogos Olímpicos em Tóquio teve seu programa de provas com igualdade de gênero e no ano passado tivemos o primeiro Campeonato Brasileiro de Remo seguindo os moldes internacionais, com recorde de atletas inscritas, 146 remadoras.



Remo Feminino Tupiniquim

No Brasil, a história do remo feminino em competições nacionais começa no início da década de 1980. A CBR foi uma das instituições pioneiras a investir no remo feminino na América do Sul. A profissional de Educação Física, Dulce D'Ávila Bandeira, foi a primeira campeã brasileira de Single Skiff. A também Gaúcha e médica pediatra, Marisa de Moraes Lisboa, foi a pioneira em nos representar em Mundiais, em 1985.

Registro de Dulce D’Ávila Bandeira remando nas águas do Guaíba, em Porto Alegre (RS)Registro de Dulce D’Ávila Bandeira remando nas águas do Guaíba, em Porto Alegre (RS)

Essas duas atletas também foram as primeiras, juntamente com outras 3 remadoras, a disputar na Lagoa Rodrigo de Freitas a primeira prova feminal em Campeonatos Sul Americanos, em 1984. Ainda que extra ao programa oficial da CSAR, a prova nomeada Maria Lenk colocou no mapa sul-americano as provas de remo feminino na mesma raia que anos mais tarde seria palco dos Jogos Olímpicos de 2016.

As primeiras remadoras brasileiras a representarem o país em Sul-Americanos, com provas oficias no programa, foram as gêmeas Katia e Claudia Alencar. A dupla também nos representou pioneiramente em Pan-Americanos e Copas do Mundo.

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A primeira medalha de ouro internacional trazida por mulheres em foi em 1997, no Campeonato Sul-Americano daquele ano. O Four Skiff remado por Claudia Alencar, Maria Helena Pucheti, Renata Goergen e Patricia Moreno.

Fabiana Beltrame foi a primeira mulher a nos representar em Jogos Olímpicos, em 2004, em Atenas. Anos mais tarde, a remadora seria a primeira atleta do pais a ganhar duas medalhas de ouro em Copa do Mundo e Mundial de Remo.



As Mulheres e a CBR

Nas últimas eleições para a CBR, a primeira mulher foi eleita para o cargo de presidente, Magali Moreira. Responsável por organizar o primeiro Brasileiro de Remo com igualdade de gênero, a atual Presidente da CBR quer mais. Militante não só por mais provas femininas, mas por mais inclusão de mulheres em todas as áreas do esporte.

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Por isso, a importância do trabalho de Vanessa Varga, Josiane Lima, Vanessa Cozzi, Marilene Silva Barbosa, Luciana Arruda, Ana Valesca Hoerlle, Lilia de Oliveira, entre tantas outras. Mulheres pioneiras que lideram equipes de remo e comissões da Confederação Brasileira.

As atletas Shaiane Ucker e Mariane Macedo durante o Sul-Americano de Remo 2021
As atletas Shaiane Ucker e Mariane Macedo durante o Sul-Americano de Remo 2021

No dia internacional das mulheres, a CBR parabeniza cada atleta, treinadora e dirigente de remo que se dedica ao esporte, abdicando de momentos em família, lazer e carreira para trabalhar pela modalidade.

Crédito das Imagens: Reprodução. CBR/Miriam Jeske

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