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Agenor Correa e o amor pelo Lago Paranoá e o legado de amor de pai para filho.


Hoje, cinco de abril, dia do filho, faz 35 anos que o organizador da primeira equipe de remo do Distrito Federal faleceu e, como uma forma de homenagem à história de amor de Agenor Correa Filho, o Dozinho, pelo Lago Paranoá, relembramos sua trajetória de vida e sua dedicação pela modalidade. O amor de Dozinho pelo remo e pelo Lago foram legados e herança de seu pai, Agenor Correa, capixaba e remador do Saldanha da Gama e hoje é a vez de seu filho, André carregar consigo, no seu DNA, esta história de três gerações.

pai e filho - vasco

O remo chegou a Brasília na década de 60 e ali começaram as primeiras remadas e regatas na capital brasileira, nas águas de um dos locais mais bonitos de todo o Distrito Federal: O Lago Paranoá. O que ninguém sabe é que tudo aconteceu devido a um capixaba: Agenor Correa, mais conhecido como Cobra D'Agua. "Meu avô veio para Brasília em 1960, na inauguração da capital, transferido para trabalhar. Quando chegou aqui e viu aquele espelho d'agua gigante, ficou louco", conta o neto de Agenor, André Correa.

Agenor, capixaba do morro do Paú. Iniciou a sua carreira no Saldanha da Gama, remador de single e double skiffs. Foi bi campeão brasileiro em 1939 e 1940 pelo clube do Forte São João e bi campeão brasileiro em 1945 pelo Vasco da Gama do Rio de Janeiro. Defendeu as cores da Seleção Brasileira em Campeonatos Sul-americanos em 1940 e 1945 e trouxe duas medalhas de prata.

agenor correa 01

Do começo: O amor de Agenor Correa pelo Paranoá começou quando ele já tinha aposentado os remos como atleta e seguia no esporte como treinador. Quando Cobra D'Agua veio para o Distrito Federal na inauguração de Brasília, ficou encantado com a grandiosidade do Lago Paranoá e logo trouxe o remo. O atleta então veio transferido para trabalhar na nova capital do Brasil, no Tribunal Federal de Recursos, hoje chamado de Superior Tribunal de Justiça, o STJ.

A primeira regata oficial na capital brasileira aconteceu em 1962, chamada de A Batalha do Riachuelo, e contou com a presença de diversos clubes do Rio de Janeiro. O evento foi para comemorar o segundo aniversário do Distrito Federal, mas antes disso, Agenor Correa trouxe barcos e atletas da capital carioca e de Vitória para remarem nas águas do Lago Paranoá, como uma forma de divulgar a modalidade no Distrito Federal.

Inclusive, dois filhos de Cobra D'Agua participaram da regata comemorativa. As primeiras remadas no Lago Paranoá, de quem iria trazer os primeiros barcos de remo para Brasília alguns anos mais tarde. Agenor Correa Filho, o Dozinho, iniciou sua carreira, treinado por seu pai, cobra D'Agua, no Vasco da Gama, e veio para Brasília com seus cinco irmãos ainda bem jovens.

Aliás, Cobra D'Agua, remador originário do Saldanha da Gama, deveria ter ido para o Flamengo na década de 40. Chegando no Rio de Janeiro, o Vasco da Gama teria interferido e levado o atleta capixaba para o clube da Cruz de Malta. Após a transferência, Agenor Correa foi bi campeão brasileiro em 1945 e, no mesmo ano, pela segunda vez, traria uma medalha de prata sul-americana para o Brasil.

Equipe de Remo: Na década de 70, Dozinho seria o responsável por trazer os primeiros barcos para Brasília e organizar a primeira equipe de remo da capital. Com o apoio da UnB e do Iate Clube. A equipe seria treinada pelo próprio Dozinho e composta por estudantes e funcionários da Universidade de Brasília e do Iate. Em 1971, a equipe chegou a participar dos Jogos Universitários. Nessa época, Cobra D'Agua estaria de volta do Espírito Santo treinando a equipe do Saldanha da Gama.

dozinho timoneiro

A escolha da primeira flotilha de barcos do Iate Clube foi feita por Agenor Correa e seria composta por um Iole a oito remos, um quatro com timoneiro, um double skiff e alguns canoes. O iate Clube de Brasília era o único clube da Capital até então e financiou a compra dos barcos, juntamente com a UnB, e cedeu espaço para que os treinos acontecessem na marina do clube.

Os treinamentos aconteciam na Marina do Iate Clube e o primeiro iole a oito remos viria à capital do Brasil, batizado de "Capichaba", em homenagem ao seu pai. A embarcação chegaria a Brasília no mesmo ano do nascimento do filho de Dozinho: André Correa, que carrega o legado e a paixão de seu pai e avô pelo esporte.

De pai para filho: André Correa entendeu bem o legado de seu pai e avô e, mesmo sendo muito criança quando seu avô faleceu e apenas um adolescente quando seu pai também veio a falecer, carrega consigo o amor pela modalidade.

capichaba

André fundou o Clube de Remo de Brasília, que funcionou por alguns anos. O clube, no momento, se encontra fechado, mas André não pensa em desistir. O projeto está em pausa, mas o amor pelo remo nunca para. Hoje, atleta do Minas Brasília, o filho de Dozinho se emociona ao falar do remo e de sua família e treina todos os dias.

A Federação de Brasília só viria anos mais tarde, em 1978, um ano após a fundação da própria Confederação Brasileira de Remo. Graças ao trabalho pioneiro de Agenor Correa e seu filho Dozinho, hoje Brasília tem cinco clubes de remo e diversos atletas, assim como André, são apaixonados pela modalidade e pelo Lago.

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