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Odilon Maia Martins: oito décadas de muito remo e juventude

O remador de Santa Catarina, Odilon Maia Martins, é o remador mais antigo do remo brasileiro. Homenageado pela Word Rowing no último mundial realizado em 2024 na Alemanha, o remador esbanja energia. São quase 80 anos dedicados ao esporte com muita juventude e amor!
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Começou em Florianópolis remando iole e, mesmo por algum tempo afastado das competições, nunca abandonou a vida de atleta e os treinamentos, mesmo com a rotina agitada da vida e do trabalho.

Aos 95 anos, o remador faz planos e quer ser campeão mundial Master ao lado do neto em 2025, quando completa 80 anos dedicados ao remo! Pai de dois filhos, quando perguntado por que nunca parou de remar, responde sem nem pensar: "Porque eu sou bom e adoro a vitória. Se fosse ruim, já tinha largado o remo há muito tempo". Afirma categórico e sorri o remador mais experiente da modalidade.

A alegria é uma das marcas de seu Odilon. Neste último mundial da Alemanha, lá estava o jovem de 95 anos, carregando os seus remos, conversando com todos, exibindo uma memória invejável e muita sabedoria de vida. Falar de Seu Odilon é contar mais que uma história de vida e ensinar um pouco como se viver bem e com longevidade.

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Campeão estadual na juventude, começou no Martineli e passou pelos três clubes de Santa Catarina. "Comecei ganhando. Isso me incentivou a ficar mais no remo. Joguei basquete antes de remar", explica o atleta. Devido a um desintedimento com o treinador do clube que desmanchou seu barco para competir no estadual, seu Odilon foi para o Riachuelo, onde ganhou a primeira prova de oito com timoneiro da história do clube.

A falta de empenho dos companheiros de equipe o fez mais uma vez mudar de clube. Em 1954, seu Odilon vai para o Aldo Luz, de onde nunca mais saiu. "Ganhamos o oito, mas quando eu chegava para treinar, meus companheiros de barcos ainda estavam dormindo no Riachuelo! Ai, me mudei novamente de clube", conta o atleta.

Hoje, ainda rema pelo Aldo Luz. "Comecei remando Iole, treinei barco liso e trincado. Não gostava quando os treinadores mexiam na minha guarnição, trocavam meus companheiros. Ai eu ia para outro clube, treinar e competir", relembra e conta Seu Odilon, que sempre levou os treinamentos muito a sério desde a sua juventude.

O remador conta que sempre foi muito ativo e todo o exercício físico só o deu mais energia para continuar. "Cheguei a remar, nadar e jogar basquete ao mesmo tempo", conta. Mas o tempo foi passando e o amor pelo remo e o empenho pelo esporte foram aumentando.

"Quando comecei a trabalhar, continuei treinando, mas eu tinha que viajar muito e por isso me afastei das competições. Não tinha o tempo necessário para me dedicar como devia", relembra o remador. "Quando me aposentei, pude voltar a treinar bastante aos 61 anos e aí o Master foi meu grande sucesso! Não penso em parar", explica Odilon.

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Hermanos: Seu Odilon conta que as maiores vitórias de sua carreira foram uma ainda na juventude quando ganhou o regata do Centenário do Teutônia na Argentina. "Trouxeram os campeões europeus para remar na minha prova e ganhamos", sorri e comemora o atleta. Já na carreira como Master, o remador relembra o mundial de 1991, o primeiro no qual trouxe a sua primeira medalha de ouro nas competições promovidas pela World Rowing.

Ainda assim, o melhor desempenho do remador ainda estava por vir e foi no mundial realizado em Viena, anos mais tarde, na Áustria. O atleta traria três medalhas de ouro, uma no single skiff e duas no double, um em sua categoria e outro abaixo. O remador soma 31 medalhas conquistadas nessas competições e ainda quer mais!

Seu Odilon é contagiante! Por onde o atleta brasileiro passa, faz amigos, conversa, brinca e claro e reverenciado por todo o mundo, fazendo parte de um grupo seleto de poucos atletas no mundo praticantes de esporte com mais de 90 anos! Ano que vem, os planos já estão traçados: "Quando voltar para o Brasil, quero treinar bastante para ir ao Mundial da Espanha remar o double skiff ao lado do meu neto", sorri o remador.

"Treino todos os dias! Só não treino domingo, porque o clube não abre", explica seu Odilon. Entre suas rotinas de treinamentos, o remador conta um pouco sobre o segredo da longevidade: além das vitórias, o remador conta que tudo na vida tem que ser moderação. Não beba, não fuma e toma cuidado na hora de comer também! Nada de excessos.

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Televisão é cadeira e crime: Com planos e treinamentos em dia, seu Odilon é um marco no remo brasileiro e seu legado vai perdurar por décadas entre os atletas do Brasil e do mundo. Perguntado sobre um conselho para os jovens atletas: "Não parem de remar".

Amigo do pódio, seu Odilon fala que não existe segredo para a sua carreira de 80 anos! "E fácil! Basta se manter ativo! Não ficar muitos dias em treinar", aconselha o remador.

Obrigada, seu Odilon, pelo grande exemplo de vida dedicada ao esporte e por nos ensinar como ser jovem aos 95 anos!
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