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#tbt: Última medalha brasileira em Mundiais da World Rowing


Em ano olímpico e paralímpico, um #tbt de respeito! A última medalha brasileira conquistada em Mundiais da World Rowing veio em 2022 do Para-Remo na prova double skiff Misto PR3, com os atletas Diana Barcelos e Valdeni Silva, remadores do Flamengo. Levamos a prata com um gosto de superação e com valor dourado. Vale ressaltar que esta foi a terceira medalha em Mundiais de Diana, que se juntou a um grupo seleto de para-atletas brasileiras com o mesmo número de pódios na competição mais importante da World Rowing.

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No Mundial realizado na República Checa, em 2022, fomos representados por nossa seleção paralímpica e olímpica de remo. Chegamos a três finais A: Dois sem Peso Leve feminino, single skiff feminino PR1 e no double misto PR3. Subimos ao pódio representados por Diana Barcelos e Valdeni Silva Junior, conquistando a medalha de prata em uma prova em que a frase: somos brasileiros e não desistimos nunca foi elevada a sua potência máxima.

O double skiff PR3 já era Bi-campeão Mundial, mas com outra formação. Diana remou ao lado de Jairo Klug nas duas vezes. Em 2022, Diana iria estrear uma nova guarnição no barco, com o seu outro companheiro de quatro com timoneiro PR3 Mix das Paralimpíadas de Tóquio: Valdeni da Silva Junior, que iria disputar, na raia da República Checa, o seu primeiro Mundial.

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Do Atletismo para o Remo: Com uma história iniciada no atletismo de velocidade, Valdeni Silva Junior, integrante do Quatro com Misto PR3, deixa sua disciplina militar transparecer durante o seu dia a dia atarefado, que treina, trabalha e estuda Educação Física. Valdeni começou a remar em 2018, após um acidente automobilístico, através de um projeto. Competiu sua primeira prova internacional de remo em Gavirate em 2021, onde o seu barco, na época o quatro com timoneiro PR3, se classificou para a Paralimpíada de Tóquio. Ele afirma que faltam palavras para descrever a emoção que foi classificar o barco.

Da Vela para o Remo: Diana começou no esporte paralímpico como parte de sua reabilitação após uma cirurgia. A sua primeira escolha foi a vela, mas o esporte acabou saindo do programa das Paralimpíadas em 2016, o que motivou Diana a procurar novos desafios e foi onde ela achou o remo. Diana afirma que, apesar do remo ser um esporte extenuante e ter uma rotina de treinos pesada, os bons resultados obtidos durante diversas competições internacionais a fez empolgar com o esporte.

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A prova:
Apesar de super experientes e com uma trajetória de sucesso, nada iria preparar os nossos remadores para aquela final A de Racice, na República Checa. Francos favoritos, o double skiff PR3 misto estava pronto para remar a prova de suas vidas. A Bi-campeã Mundial Diana Barcelos se juntava em sua primeira prova com o estreante em mudiais da World Rowing Valdeni da Silva Junior. Dois remadores com experiência em Paralimpíadas, em outras modalidades esportivas e muito unidos para trazer uma medalha para o Brasil.

Na largada, os brasileiros saíram na frente até os 500 metros de prova. O inesperado aconteceu e um dos remos bateu em uma das boias, fazendo o barco parar e virar de lado para a chegada. Silencio na torcida brasileira. Sem nem ao menos pensar, os nossos remadores livraram a pá do remo e viraram o barco para a direção correta e voltaram a remar. Largando novamente, dessa vez em último.

Todos os barcos tinham passado o nosso double. Diana e Valdeni nunca desistiram ou pensaram em abandonar . Quem acompanhou aquela final viu os dois brasileiros fazendo a prova de suas vidas. Quinhentos metros mais tarde, o barco brasileiro já estava em quarto. Recuperando duas posições. "Viemos remando mais forte que podíamos", explica Valdeni logo após a prova.

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Será que uma medalha seria possível? A briga pela tão sonhada medalha não foi descartada por nossos remadores. "Tínhamos tudo para quebrar o recorde nessa competição, mas infelizmente tivemos um acidente. Isso só acontece com quem está dentro da água, com quem senta no barco para remar. Então, a gente treinou muito e sofreu bastante para estar lá. Fomos de primeiro para último. Tínhamos opções: aceitava o resultado e terminava a prova em último mesmo ou nem terminava a prova. Todo mundo passou a gente, ficamos bem para trás. Mas decidimos fazer o que a gente tinha treinado para fazer: ganhar a prova. Eu e Diana, no mesmo momento, voltamos e ajeitamos o barco. Tínhamos uma estratégia, mas infelizmente o acidente fez com que buscássemos um plano B que era remar mais de 100% o tempo todo e deixar barco por barco para trás", conta Valdeni.

Nos quinhentos metros finais, o barco brasileiro passou o terceiro lugar. Medalha no pescoço não era o suficiente. Tirando mais forcas ainda, chegando à exaustão, Diana e Valdeni buscaram a segunda colocação. Conquistando assim a medalha de prata. Terceira de Diana em mundiais e primeira de Valdeni. A dupla ainda tem uma medalha de prata em Copa do Mundo conquistada em 2023, a segunda etapa da competição realizada em Varese.

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Infelizmente, não foi possível ultrapassar o barco da França, o campeão da prova naquela edição do mundial. O barco brasileiro lutou até o final, mas a raia tem dois metros e não foi possível conquistar a medalha de ouro. Choro e emoção para receber a medalha, os nossos atletas saíram de cabeça erguida, sabendo que, apesar de tudo, fizeram a prova de suas vidas, mostrando a força e lealdade brasileira, não desistindo sequer por um minuto de seus objetivos e sonhos.

Foi uma medalha de ouro pela determinação e superação. A prata foi da colocação final do barco naquela prova. Que a força e união de Diana e Valdeni sirva de exemplo para todos os atletas: somos brasileiros, não desistimos nunca!

Imagens: World Rowing

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