São seis dias de competição, mais de 300 atletas em disputa no maior campeonato de remo do Brasil. Mas vocês sabe quem organiza os resultados, os voluntários, a arbitragem, o credenciamento, a raia, a equipe de salva-vidas, os seguranças e os funcionários?
Andrew Camillo, da CBR, fazendo ajustes no barco Oito Com para as equipes do evento Para que todos os atletas tenham condições de colocarem os barcos na água e realizar sua melhor performance durante as provas desse campeonato, tem muito trabalho, suor e amor pelo esporte envolvidos de uma equipe que pouco aparece durante os dias de competição.
A Comissão de Organização do CBI de Remo e Para-Remo começou seus trabalhos de logística, captação de voluntários, credenciamento, contratação de empresas para sonorização, photo finish e sistema de largada, premiação de atletas há mais de um mês.
A Confederação Brasileira de Remo (CBR) conta com apoio do Clube de Regatas do Flamengo, anfitrião do Campeonato, da FRERJ, da Marinha do Brasil, do COB e de 35 voluntários que dedicam os seus dias para realizar essa maratona de provas.
Equipe de arbitragem na Torre de Chegada observa os barcos e confirma os resultados "Temos um grupo bem grande envolvido na organização. São pessoas que tem experiência adquirida no Pré-Pan e no Pré-Olímpico e Sul-Americano de Remo, realizados em anos anteriores. Vale destacar que somos capazes de realizar regatas de alto nível no Brasil", comenta Marcello Varriale, Gerente Técnico da CBR.
Para o líder da parte de logística do campeonato, Paulo Henrique Macário de Moraes, mais conhecido por todos como Paulo Negão, o maior desafio foi acertar a raia para o campeonato. "Estar na comissão é um privilégio e um grande desafio. O objetivo é construir uma infraestrutura que possibilite os atletas realizarem suas melhores performance."
Voluntário atuando como segurar de barco, para garantir o alinhamento correto na largada Já para a líder e coordenadora dos voluntários, Ana Lucia Cunha, esse campeonato é a validação de todo o trabalho que foi realizado durante competições em anos anteriores. Ela se sente super gratificada com o trabalho. Para a responsável pelo credenciamento, Alessandra Toscano, trabalhar com remo é sempre um prazer e afirma que em tempos de pandemia, distribuir as credencias é uma tarefa importante pois oferece segurança.
Câmera do photo finish instalada na Torre de Chegada da raia da Lagoa Rodrigo de Freitas Neste CBI de Remo e Para-Remo, a CBR montou um sistema de largada e chegada com torres de cronometragem. Isso possibilita que os chefes de equipe, de cada clube participante, recebem em seu celular os resultados das provas em tempo real. A arbitragem foi escalada de modo que diversos estados estejam representados no Júri. São 17 árbitros de todo o pais que trabalham para que todos os atletas tenham a mesma condição e igualdade dentro da raia.
Essa competição é a estreia de Luciana Arruda, árbitra FISA desde 2006, como a nova Coordenadora de Arbitragem da CBR. Os árbitros irão trabalhar nas provas de para-remo com os classificadores funcionais, também escalados e credenciados para o evento.
Segurança faz a checagem das credenciais para entrada na área reservada aos competidores Uma ambulância com UTI foi contratada para estar a disposição dos atletas em caso de emergências e a Marinha do Brasil cedeu as lanchas para os salva-vidas atuarem dentro da água caso que algum remador precise de apoio.
"Este CBI de Remo e Para -Remo é especial porque é a volta da maior competição de remo nacional depois da pandemia e é a primeira vez com igualdade de gênero nas provas do campeonato e um número enorme de remadoras participando. Isso prova, que o remo está se desenvolvendo", conclui Marcello Variale. Quem quiser assistir as provas Finais do CBI de Remo e Para-Remo ao vivo basta se ligar no Canal Olímpico do COB!
Crédito das Imagens: CBR