Remo Nacional

O baiano Renê Campos conquistou o bronze no Single Skiff Masculino PR1 em Tóquio

O remador baiano conta que a sensação de dever cumprido e de que todo o seu sacrifício feito em nome do remo, os incontáveis dias longe da sua família para poder treinar em São Paulo na reta final para os Jogos Paralímpicos, valeram a pena.

Porém, Renê não quer que sua medalha seja um feito isolado no esporte ou em sua carreira. '"Precisamos buscar parcerias, criar polos de treinamento voltado ao para-remo, outros espaços para desenvolver a modalidade no País e, principalmente, na Bahia", afirma o atleta.

CONQUISTA E LEGADO: "Não quero voltar a ser quinto do mundo, quero me manter no topo. Treinar estando perto da minha família é essencial. Espero conseguir isso no próximo ciclo para Paris, e principalmente trabalhar para o para-remo crescer. Precisamos de apoio, precisamos de um local de treinamento adequado em Salvador”, explica o remador baiano.


Renê Campos na Sea Forest Waterway, raia dos Jogos Paralímpicos de Tóquio

"Quero ir para París, quero ir além. Minha prova em Tóquio não foi perfeita, sei que posso mais”, desafia Renê. " Essa conquista me fez entender até mais sobre a minha lesão, da minha condição. Foi uma jornada intensa que ainda está, aos poucos, sendo absorvida. De todos os esportes que pratiquei, o remo sempre foi o mais desafiador", conclui o atleta.

O sonho realizado, a jornada de autoconhecimento, o poder de superação, a conquista inédita em Jogos Paralímpicos, a determinação, os projetos futuros e legado. Sem sombra de dúvida, a conquista de Renê Pereira coloca o nome do atleta na História do Remo Brasileiro.

Crédito das Imagens: Fabio Chey/CPB