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Barcos Curtos abre espaço para talentos e clubes de todo o país

Competição que abre a temporada 2020 do remo no país, o CBI de Barcos Curtos, na Raia Olímpica da USP (Universidade de São Paulo), tem como um de seus objetivos diversificar a oportunidade para que clubes e atletas fora dos grandes centros possam participar de uma competição de alto nível. Neste ano, ainda mais acirrado por causa da seletiva da equipe brasileira que buscará vagas na Olimpíada de Tóquio 2020, no mês de abril.

Atletas peparando seu barcos e remos para entrar na Raia Olímpica da USP
Atletas peparando seu barcos e remos para entrar na Raia Olímpica da USP

“Esta é a maior competição do Brasil e para nós é um grande aprendizado e experiência vir para cá. Estamos com dois barcos e no Skiff feminino, nossa atleta ainda é Júnior B, mas competiu com meninas da categoria Sênior. Será um grande aprendizado para ela”, afirmou Guilherme Hugo Araújo, presidente do Guajará (PA).

Mesmo com todas as dificuldades financeiras para viabilizar a participação ele assegura que este esforço compensa. “Fazemos um trabalho social com as comunidades próximas ao clube, em Belém, e conseguimos formar alguns bons atletas. Inclusive o Botafogo (RJ) levou um garoto nosso e que foi até campeão brasileiro”, comentou, referindo-se a Luiz Henrique Rodrigues, que nesta sexta-feira (7) disputará a semifinal do Single Skiff Júnior.

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Preocupação com resultados não é prioridade também para o treinador Renato Jorge dos Santos, do Potengy/Aeroclube (RN). Com uma delegação formada por 16 remadores, ele ressalta a importância de ver seus atletas competindo em um evento deste nível. “É muito bom poder ver os garotos felizes, estimulados a treinar ainda mais. Claro que o nível técnico é mais forte, mas eles estão competindo ao lado de grandes atletas. Fora a experiência que muitos estão levando, alguns nunca tinham viajado de avião antes”, afirmou o treinador.

Usar o torneio como parâmetro para estimular seus atletas é a estratégia utilizada por Antônio Silva, treinador do Vitória (BA). “Se viéssemos para cá com o treinamento que fazemos para os nossos campeonatos estaduais, seríamos engolidos aqui. Por isso, tive que mostrar a eles a necessidade de treinar muito mais e assim chegarmos para buscar uma boa colocação”, afirmou. Nesta sexta-feira, o clube baiano estará na semifinal do Dois Sem masculino, com Fabio Henrique Costa e George Lucas Santana.

Atletas do Clube Bandeirante, de São Paulo (Crédito: CBR/Dikran Junior)
Atletas do Clube Bandeirante, de São Paulo (Crédito: CBR/Dikran Junior)

Treinador do Bandeirante (SP), Acácio Lemos entende que um torneio como o CBI de Barcos Curtos é ideal para o desenvolvimento do remo brasileiro. “Um tipo de competição como esta, em que se consegue reunir tantos atletas de alto nível, é o cenário ideal. Antes, não tínhamos isso. Disputávamos provas isoladas e não tínhamos uma noção do nosso nível. Para os clubes que vêm de outros estados, é um momento especial, uma grande vitrine, onde todos ficam estimulados a dar o seu melhor”, explicou o treinador.



Competição vale também como seletiva

Com 191 atletas de 22 clubes, representando dez estados do Brasil, o CBI de Barcos Curtos serve também como uma das etapas da seletiva nacional da Seleção Brasileira de Remo, que busca vagas para as Olimpíadas de Tóquio-2020. Nesta sexta-feira (7), serão realizadas as semifinais que definirão os barcos que irão decidir no sábado (8) o título do Troféu Brasil. Aqui, as disputas são por tipo de barco, sem distinção de idade, definindo os campeões do Single Skiff e Dois Sem, nos dois gêneros.

Atletas do Centro Português (RS) durante treinamento na Raia Olímpica da USP
Atletas do Centro Português (RS) durante treinamento na Raia Olímpica da USP

No domingo (9), acontecerá a final do CBI de Barcos Curtos, quando os seis barcos mais rápidos, de acordo com os resultados nas fases de qualificação, disputarão as finais por categoria (Sênior, Peso Leve, Sub 23, Sub 23 Peso Leve e Junior). O clube que vencer o maior número de provas conquistará o título brasileiro.

Em uma tarde com provas disputadas debaixo de muita chuva, as quartas de final tiveram o Flamengo (RJ) como destaque, obtendo cinco vitórias. Os irmãos Pau e Xavier Vela Maggi confirmaram o favoritismo e venceram a sua bateria no Dois Sem masculino. O Botafogo (RJ) veio logo atrás, com quatro vitórias nesta etapa. As semifinais de sexta-feira começarão a partir das 8h30, quando estão programadas 21 provas de Single Skiff e Dois Sem.

Texto: Marcelo Laguna
Crédito das Imagens: CBR

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