Remo Nacional
Remadores do Brasil otimistas com Sul-Americano em casa
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Criado em Sábado, 20 Abril 2013 15:09
“Estou na reta final de treinos, num ritmo muito intenso de preparação. Estou muito animada por competir em casa. Remar na Lagoa, um local onde treino todos os dias, é sempre um ponto a favor”, diz Fabiana Beltrame, medalha de ouro no Single Skiff Peso Leve e prata no Double Skiff (com a também rubro-negra Yanka Britto) na
última edição da competição, ano passado, no Chile, quando o Brasil ficou em terceiro lugar, atrás dos argentinos e dos anfitriões.
Apesar de também treinar diariamente na Lagoa, Ailson Eráclito não acredita em prova fácil, mas está confiante. “Competição é sempre competição, não tem moleza. Vou remar em três provas diferentes, por isso os treinos vêm sendo bem duros. Estou focado no Double Skiff. Acredito que conseguirei minha melhor marca nessa categoria, que é olímpica”, afirma o remador do Botafogo, que trouxe um bronze do Chile, no Quatro Sem Peso Leve.
Parceiros de Ailson no último Sul-Americano, Célio Amorim (Botafogo), João Hildebrando (Flamengo) e Thiago Almeida (Saldanha da Gama) também integram a
lista de 53 atletas (um reserva) convocados pela
Confederação Brasileira de Remo (CBR) para disputar as 24 provas olímpicas do
programa deste ano, que terá também duas provas paralímpicas.
Além de Fabiana Beltrame, Beatriz Cunha (Flamengo) também tentará repetir o ouro conquistado duas vezes no Chile, no Single e no Double Skiff Júnior, no qual competiu com Camila Serrão (Botafogo), novamente convocada. A seleção conta ainda com a experiência de quatro Olimpíadas de Anderson Nocetti, ganhador de duas pratas no Chile, onde foi superado pelos argentinos no Single e no Double Skiff (com o também alvinegro Fábio Santana).
Este será o terceiro Sul-Americano de Remo disputado no Brasil este século. Em 2002, Curitiba sediou o evento no qual Brasil conquistou 10 medalhas (6 ouros, 3 pratas e 1 bronze), enquanto São Paulo recebeu o Sul-Americano Unificado em 2005. Neste, somadas as categorias Sênior e Júnior, o Brasil subiu 28 vezes ao pódio (22 ouros, 3 pratas e 3 bronzes).
“Sabemos que será uma disputa nada fácil, mas nossa seleção é muito boa e temos a expectativa de conseguir um resultado melhor do que na edição passada, até mesmo de sermos campeões”, disse o presidente da CBR, Edson Altino Pereira Jr.
Fonte:
In Press Media Guide