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Thiago Gomes - O peso leve com um currículo peso pesado


Thiago Gomes, representante do Brasil em duas Olimpíadas, quatro Panamericanos, Sul Americanos, Mundiais e Copas do Mundo, teve seu primeiro desafio bem no começo de sua carreira e quase impediu o atleta de se tornar remador. Quando começou a praticar a modalidade , Thiago sofria de bronquite asmática e o treinador do Botafogo, clube onde o remador começou sua carreira, não queria que ele remasse e apenas fosse timoneiro dos barcos.



"Foi o Irineu (Ferreira) que me colocou para remar e disse que eu era capaz. Foi em um canoe de madeira no Botafogo, chamado Perereca. Barco difícil de remar. Eu acho que técnico do clube tinha medo que tivesse uma crise de asma no barco", lembra Thiago. Em uma regata interna, Thiago remaria contra o também principiante Sobral Júnior, que se tornaria seu parceiro de barco, no clube e na Seleção Brasileira, por mais de 10 anos.

Seleção Brasileira: A primeira convocação de Thiago Gomes veio ainda em 1997, quando o atleta remava na categoria júnior, no Mundial realizado na Bélgica. Seria a primeira vez que o double skiff (2x) Sobral e Thiago remariam juntos internacionalmente. "Meses depois daquele mundial , remamos o Sul Americano , mas ao invéz do double, eu e Sobral remamos o dois comtimoneiro (2+) e ganhamos do barco da Argetina que tinha sido campeão mundial meses antes", relembra o atleta.



Depois da estréia, a dupla seguiu junta , formando um dos barcos peso leves mais expressivos do país, chegando a diversas finais B em mundiais e Copas do Mundo. Feito inédito na categora, até em então. Além de representar o país em competições Fisa, hoje World Rowing, a dupla foi a primeira a classificar, na história do remo brasileiro, um barco peso leve masculino para os Jogos Olímpicos. Feito realizado em 2004 , em Atenas e que Thiago iria repetir quatro anos mais tarde em 2008, fazendo dupla com Thiago Almeida, o Capi.

Parceria: Com personalidades quase opostas, Thiago e Sobral se equilibravam dentro e fora do barco. O remador lembra que o parceiro foi fundamental na sua recuperação em um acidente de moto na porta da garagem do Botafogo em 2001.

Thiago quebrou os dois braços e ficou em coma por causa de um traumatismo craniano. "Eu tive que fazer algumas cirurgias , fiquei um ano engeçado, com múltiplas fraturas no braço esquerdo e quebrei o cotovelo no braço direito. Achei que minha carreira no remo tinha acabado", relembra o Atleta.

"O Sobral ia na minha casa e ficava la me contando o que a agente ia fazer depois que eu me recuperasse. Nós iríamos para o Pan, para o Mundial no ano seguinte, iríamos remar juntos novamente. Eu pensava que ele estava ficando doido! Mas ele falava com tanta convicção daquilo que eu comecei a acreditar. Em 2002 eu estava de volta aos treinos e a seleção brasileira", explica Thiago.



A volta do remador a Seleção Brasileira foi no Mundial de Sevilha na Espanha em 2002. Thiago e Sobral conquistaram o quinto lugar na final B do double skiff (2x) peso leve. Lembrança que o parceiro de Thiago guarda como a sua melhor experiência no remo, de acordo com o próprio Sobral Júnior.

Panamericanos: Thiago voltou aos treinos e logo já estava competindo novamente. Em 2003, a dupla estava engajada nos treinamentos para o Panamericano de Santo Domingo. Apesar do bom resultado na prova, Thiago e Sobral conquistaram a medalha de prata no double skiff (2x) peso leve, o remador lembra da frustração que sentiu com o resultado.

"Ninguém treinou mais do que nós dois para aquele Pan! Mas o nosso barco não foi, tivemos que remar em um barco antigo. Foi tanto desgaste que logo após essa competição, meu problema de pele começou", relembra Thiago. O remador sofre de Vitiligo, doença de pele, não contagiosa, que causa distúrbio na pigmentação da derme em todo o corpo.



Apesar da situação com o barco em Santo Domingo, Thiago teve os anos de 2003, 2004 e 2005 uma de suas melhores fases no remo. A medalha de prata em Santo Domingo, a classificação para os Jogos Olímpicos de Atenas e as medalhas de ouro do Sul Americano de São Paulo.

Dois anos mais tarde, as vésperas do Panamericano do Rio , Sobral Júnior parou de remar e Thiago teve encontrar outro parceiro. Foi aí que o double skiff com Thiago Almeida começou. "Sobral teve que parar de remar por causa da vida profissional dele, faltando pouco tempo para o Pan do Rio mudei de parceiro e classificamos o barco no final daquele ano para as Olimpíadas de Pequim, numa prava bem difícil", conta Thiago

Retrospecto: Olhando para sua carreira, Thiago Gomes conta com orgulho: "Fui a duas Olimpíadas, quatro Jogos Panamericanos, diversos sul americanos e ganhei o prêmio Brasil Olímpico na categoria peso leve por duas vezes seguidas. Sou muito grato ao remo por tudo o que conquistei dentro e fora da água. Eu seria uma pessoa completamente diferente sem o esporte".



Após a aposentadoria das raias, Thiago começou sua carreira como treinador e assim como sua história de atleta, seu primeiro desafio foi a frente da equipe do Botafogo. "Cheguei a trabalhar primeiro na CBR na parte de logística , mas como treinador mesmo minha carreira começou no Botafogo", explica o Remador.

Na carreira de técnico, Thiago Gomes guarda alguns momentos especiais como a medalha de ouro conquistada por seu atleta nos Jogos Panamericano da Juventude, que aconteceu em Cali em 2021. Mas Thiago não treinava um atleta brasileiro e sim um paraguaio. Após o Botafogo, Thiago Gomes se mudou para o Paraguai onde foi técnico de equipe por sete anos. Hoje, o Treinador pensa em voltar ao remo brasileiro e busca novos desafios. 


Imagens: Acervo CBR/Internet

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