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Alina Dumas: A Hermana mais brazuca do remo nacional


Destaque do campeonato brasileiro de Para-Remo, Alina Dumas foi a única atleta a subir ao pódio em provas olímpicas e paraolímpicas desta competição. Isso mesmo que você leu! A nossa super representante nos Jogos de Paris conquistou três medalhas: de prata no dois sem timoneiro sênior, de bronze no double skiff sênior e de ouro no quatro com timoneiro PR3, mesma prova que nos representou nas Paraolimpíadas este ano.

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O primeiro contato de Alina com o remo veio durante os jogos olímpicos de Pequim. A remadora conta que estava em casa, acompanhando o evento pela televisão e, em algum momento, assistiu a uma prova da modalidade e achou o esporte lindo e pensou que um dia, se tivesse a oportunidade, iria praticar. Anos mais tarde, durante a sua faculdade no Canadá, a atleta descobriu que a instituição tinha uma equipe de remadores principiantes e decidiu que aquele era o melhor momento para colocar seu plano em prática e começar a remar. Ainda bem, né?

Depois da primeira aula, a atleta se apaixonou pelo esporte e nunca mais teve a intenção de parar. Mas deixa bem claro que seu foco sempre foi no remo competitivo. "Treinar por treinar eu não quero. Acho o remo muito divertido. Eu gosto do processo, o dia que eu não achar mais graça eu paro", explica Alina.

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A remadora veio para o Brasil para morar pela primeira vez, devido ao trabalho de seu pai. Alina conta que cursou a high school na escola americana de São Paulo. Mesmo indo para o Canadá, devido aos estudos, a atleta decidiu voltar para o Brasil para trabalhar e para estudar mais um pouquinho. A remadora está fazendo Doutorado em Medicina na USP e defende atualmente as cores do Corinthians.

Morando no Brasil há sete anos, Alina se naturalizou brasileira para defender as cores do país nos Jogos de Paris, mas este não foi o maior desafio para se tornar uma atleta para-olimpiana. Na verdade, a história da atleta começa no remo olímpico. Isso mesmo! A remadora, devido a uma sequela de cirurgias para reconstrução do tendão nas duas pernas, migrou para a categoria PR3.

O desafio ficou na classificação internacional. A primeira tentativa da atleta foi recusada, pois os médicos acreditavam que a sequela da remadora no tornozelo esquerdo não era permanente. Alina teve que passar pelo processo não uma, mas duas vezes. Resiliente, a remadora enfrentou o desafio e se classificou e pode nos representar em Paris.

classificada paris 02

A Hermana mais Brazuca no remo brasileiro conta que ainda seu status ainda esta como "review", ou seja, para revisão. "O classificador acredita que minha condição não é permanente, então no início do próximo ano vou ter que classificar novamente. Ele acredita que eu posso voltar a ter os movimentos do pé, mas, devido à dor que eu sinto, a situação é permanente", explica a remadora.

"Minha maior vitória no para-remo foi a minha classificação para Paris. Dentro e fora da raia. Nossa repescagem durante os Jogos também foi muito difícil, ainda assim a nossa melhor prova. Estava apreensiva e, por ter que passar pelos exames duas vezes para me eleger para-atleta, foi bem complicado, afirma Alina.

Ainda bem que deu certo! Nossa atleta para-olimpiana fez uma tremenda temporada em 2024 e ficou surpresa quando descobriu que era o destaque individual do Campeonato Brasileiro de Para-Remo com três medalhas e única a subir ao pódio nas duas modalidades: olímpica e paraolímpica.

classificada paris

"Apesar de ter que me adaptar e compensar a minha lesão no barco olímpico, foi muito divertido competir este brasileiro. Sempre é um prazer remar ao lado da Larissa, no quatro com PR3 competi com o Erik, Gabriel e Birigui, com quem fui para Paris. Foi uma equipe muito próxima da que foi para os Jogos E sempre é ótimo remar com eles", conta a para-atleta, que não mede elogios aos seus companheiros de barcos.

A remadora, de 32 anos, sonha e faz planos para Los Angeles 2028 e também para Austrália em 2032! "Gosto de todo o processo. O meu sonho atualmente é terminar o meu doutorado, seguir na minha carreira e ir para os Jogos Paralímpicos novamente pelo Brasil", comenta Alina.

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Jovem, focada e resiliente, nossa remadora é tudo isso e um pouco mais! Afirma que a maior lição que aprendeu no remo foi persistir e conhecer o seu lado competitivo! Afirma que se diverte em todo o processo, seja durante a competição ou nos treinamentos.

Ainda vamos ouvir falar e ver a Alina Dumas brilhar por muito tempo na modalidade, usando as cores do Corinthians e do Brasil!
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