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Atletas Máster se destacam no 2º Desafio Remo Brasil 2020

Remadores e remadoras da categoria Máster têm se destacado no 2º Desafio Remo Brasil de Remo Indoor 2020. Nesta edição, eles representam 42% dos 128 atletas inscritos, enquanto na 1ª edição, em maio, eram 34% do total. Para saber como eles iniciaram no remo e o que os motiva a seguir praticando, a CBR conversou com quatro participantes.

Pelas regras do remo, um atleta se torna Máster quando completa 27 anos de idade. A maioria dos remadores nesta categoria busca o esporte por lazer, saúde e socialização, mas o sucesso dos campeonatos Máster mostra que o espírito competitivo também é um fator importante. O Campeonato Brasileiro de Remo Máster de 2019 recebeu 422 inscrições e teve 140 disputas no total, com remadores de até 90 anos de idade competindo na água. No Mundial da categoria, em 2019, foram mais de 3500 inscrições de 52 países.



Retorno após 25 anos longe da água

O atleta Vladen Vieira, do Sport Club Corinthians, de São Paulo (SP), descobriu o remo por causa do futebol. “Na verdade, o que eu queria mesmo era jogar bola! O remo foi uma alternativa para conseguir ser atleta do Corinthians.” Ele conta que fez parte da equipe Sênior do clube de 1972 a 1987, após se mudar para a capital paulista aos 17 anos. Com sete meses de treino, conquistou o bronze no Campeonato Brasileiro de Juniores em 1973.

O remador Vladen Vieira com suas medalhas no Mundial Máster 2015, na Bélgica
O remador Vladen Vieira com suas medalhas no Mundial Máster de 2015, na Bélgica


Vladen encerrou sua carreira aos 32 e ficou 25 anos longe do remo, apesar de continuar praticando atividades esportivas. Voltou em 2013, aos 58 anos, por insistência do amigo Dorival Torres, conhecido desde a época de Sênior. Hoje, aos 65, ele considera que a decisão foi acertada. “Além da melhoria física, tem o sentimento de pertencimento a um grupo de amigos de quase meio século e a oportunidade de fazer novos amigos. Participar das competições também melhora a autoestima, não existe nada mais prazeroso que a vitória.”

Equipe do Corinthians no Quatro Com durante o Mundial Máster 2019, na Hungria
Equipe do Corinthians no Quatro Com durante o Mundial Máster de 2019, na Hungria

O remador corintiano tem acumulado muitas conquistas desde 2013, quando participou de seu primeiro Mundial de Remo Máster, na Itália. Foram dois ouros em 2017 e mais dois em 2019, todos em barcos coletivos. No Brasileiro Máster, participou de todas as edições desde 2014, conquistando medalhas todas as vezes. No Campeonato Sul-Americano, Vladen já soma quatro participações, com vitórias em todas as edições.



Treinando para ser campeã mundial

Quem também descobriu o remo por acaso foi a atleta Lídia Rohden, do Clube Náutico Francisco Martinelli, de Florianópolis (SC). Moradora da região da Beiramar, onde os clubes da cidade fazem seus treinos, Lídia ficou curiosa para saber mais sobre os barcos que via na água. “Gosto de aventura! Conversei com o filho de uma prima, que já remava, e ele me falou que qualquer pessoa podia praticar. Então fui ao clube e estou lá até hoje.”

Lídia Rohden no Sul-Americano Máster 2018, no Chile, onde conquistou o ouro no Single Skiff
Lídia Rohden no Sul-Americano Máster 2018, no Chile, onde conquistou o ouro no Single Skiff

Lídia começou a remar em 2004, aos 46 anos de idade. Hoje, aos 62, ela já acumula diversas conquistas em campeonatos brasileiros e sul-americanos. Na sua primeira participação em um Sul-Americano, em 2008, no Chile, a atleta ficou com a prata no Single Skiff. Dez anos depois, novamente no Chile, ela conquistou o ouro da categoria, além de outras medalhas em barcos coletivos. Em 2019, no Paraguai, Lídia foi novamente ouro no Single Skiff. Seu objetivo agora é conquistar o ouro no Mundial de Remo Máster. “No Mundial ainda não consegui medalha, mas estou quase lá, já estou treinando para conquistar essa vitória.”

Além das medalhas, Lídia explica que o remo trouxe diversos benefícios para sua vida. “Mais disposição, mais alegria de viver. Remar ou fazer um esporte é saúde, sinto que estou mais ativa. Antes eu não praticava nenhum esporte, agora me sinto mais jovem.”



Seguindo os passos do pai remador

Edgar Fernando Monard Veras, atleta do Paysandu Sport Club, de Belém (PA), começou a remar por influência do pai. “Desde pequeno eu já andava pelo clube. Aos 15 anos, fiz minha estreia na água e não parei mais.” Essa é uma história recorrente no remo, por ter sido um esporte muito tradicional no passado, a prática foi sendo passada de pai para filho. Até hoje, muito atletas Júnior iniciam no remo seguindo os passos da família.

Edgar Fernando Monard no Sul-americano de Remo Máster de 2019, no Paraguai
Edgar Fernando Monard no Sul-americano de Remo Máster de 2019, no Paraguai

Atualmente, aos 43 anos, além de atleta Máster, Edgard é treinador do Paysandu, estudante de Educação Física e representante na Comissão de Atletas da Federação Paraense de Remo. Ele participa regulamente dos campeonatos Brasileiro e Sul-Americano da categoria e explica que o remo representa “qualidade de vida, bem estar físico, mental e social.”



Do remo indoor para o remo olímpico

Mesmo casada com um remador profissional, a atleta Tiarla Gonçalves, do Clube de Regatas Almirante Barroso, de Porto Alegre (RS), só entrou em um barco pela primeira vez em 2017, aos 44 anos. O seu contato com o remo, no entanto, começou 15 anos antes, quando descobriu o remoergômetro. Atualmente, o remo indoor se tornou uma atividade bastante popular, principalmente nas academias de crossfit. Na pesquisa de satisfação do 1º Desafio Remo Brasil, 8% dos participantes declararam praticar apenas o remo indoor.

Tiarla Gonçalves no Mundial de Remo Master de 2018, nos Estados Unidos
Tiarla Gonçalves no Mundial de Remo Master de 2018, nos Estados Unidos

Em 2018, Tiarla participou do Mundial de Remo Máster em Sarasota, nos Estados Unidos, conquistando uma medalha pelo Guaíba-Porto Alegre, clube pelo qual remava na época. Aos 47 anos, a remadora conta que o remo traz muitas mudanças para quem pratica: “Atitude, determinação, paciência, equilíbrio de vida. Precisa de muita disciplina, foco e metas para sempre buscar melhorar o condicionamento físico.”



2º Desafio Remo Brasil de Remo Indoor 2020 é organizado pela Confederação Brasileira de Remo com recursos da Lei Agnelo Piva de Apoio ao Esporte e recursos próprios. Esta edição conta com apoio da Hawk Sports e da Tritengo, fornecedores da premiação. A prestação de contas de todos os eventos da CBR está disponível no menu Transparência.

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