Remo Nacional

Da esquerda para a direita: Renê Pereira, César Moreira, Michel Pessanha e Guilherme Soares, durante treinamento na Raia da USP, em São Paulo

O técnico de para-remo da CBR, Guilherme Soares, explica que cada vez mais se observa nos eventos internacionais os atletas de outros países utilizando adaptações especiais nos barcos para cada tipo de lesão. “Entendemos que isso pode fazer a diferença no aumento da performance individual dos nossos atletas, extraindo o máximo de rendimento.”

Para o desenvolvimento destas novas adaptações, a equipe paralímpica conta com o apoio da Conforpés, empresa especializada em próteses. Durante o treinamento, foram feitas análises dentro e fora da água para entender a mecânica de movimento de cada atleta. Depois, os remadores foram até a sede da empresa, em Sorocaba, para tirar medidas e realizar novos testes. O primeiro protótipo ficará pronto em maio.


Michel Pessanha fazendo o molde para sua órtese na Conforpés, em Sorocaba


Equipe de para-remo ao lado dos profissionais da Conforpés, na Raia da USP

Na parte de treinamento, foram realizados dois períodos de treino na água pela manhã de segunda a sexta. Na segunda, quarta e sexta de tarde, os atletas complementaram o treino com musculação e natação. No sábado e domingo, o treino foi em apenas em um período.

Michel Pessanha é atleta do Flamengo (RJ) e disputa provas na categoria PR2. Ao lado de Josiane Lima, conquistou a medalha de prata na 2ª Etapa da Copa do Mundo de Remo em 2018 no Double Skiff Misto PR2 (PR2 Mix2x). Renê Pereira é atleta do Clube São Salvador (BA) e compete na categoria PR1. Em 2018, venceu o Single Skiff Masculino PR1 (M1x PR1) no Sul-Americano de Remo e ficou com o 5º lugar da mesma prova no Mundial Sênior.


Renê Pereira durante treinamento na Raia da USP, em São Paulo

O treinamento foi organizado pela CBR e contou com apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Centro de Práticas Esportivas da USP (CEPEUSP) e Instituto Remo Meu Rumo (IRMR). O CPB forneceu hospedagem e alimentação, a CEPEUSP disponibilizou uma lancha a motor para acompanhamento dos treinos na raia e o IRMR cedeu o espaço interno do clube para guardar barcos e remos. A equipe da CBR contou também com auxílio do profissional César Moreira, do IRMR, na condução das atividades diárias. A CBR cobriu os custos de passagens aéreas, locação de carro e despesas diárias dos atletas e técnico.

Crédito das Imagens: Confederação Brasileira de Remo